A saída de Cristina Ferreira da SIC apanhou todos de surpresa, principalmente pela forma como foi conduzida. Após ser confrontada pelo canal sobre os rumores da sua ida para a TVI, a apresentadora anunciou a sua decisão.
De acordo com uma fonte próxima da apresentadora, em declarações à TV7 Dias, a ideia da TVI contratar Cristina surgiu em maio, partiu de Nuno Santos e contou com o apoio de um núcleo restrito de administradores da Media Capital de Madrid.
A mesma fonte dá conta que a antiga anfitriã do matutino da SIC estava “insatisfeita“, pois “desejava ter uma voz mais ativa em outras áreas e não apenas no seu programa”. Já uma outra fonte garante que “foi ela quem se ofereceu para ir para a TVI”, por estar insatisfeita com o canal rival.
“A verdade inquestionável, é que ela sempre quis poder… o poder de decidir e de fazer uma televisão à sua imagem. Ela não tem limites”, disse. Na TVI passa a ser diretora de Entretenimento e Ficção do canal e ainda tem a inteção de ser acionista na Media Capital, um facto que foi confirmado por Manuel Alves Monteiro, administrador delegado da Media Capital.
A revista desmente que Cristina Ferreira vai ter um cargo na Plural. Quando aos bastidores das negociações, ficaram sempre no segredo dos deuses, apesar de correrem vários rumores.
Uma fonte próxima da SIC revela que os boatos começaram no dia 16 de julho e Daniel Oliveira tentou, nessa mesma noite, falar com Cristina mas sem sucesso. No dia seguinte, logo pela manhã, confrontou a apresentadora antes do programa começar.
“A Cristina admitiu alguns contactos com a TVI, ainda de forma muito superficial, mas admitia sair da SIC”, recorda a mesma fonte. No final do programa, a apresentadora, Daniel Oliveira e Francisco Pedro Balsemão reuniram-se e foram feitas contrapropostas. Em resposta, disse que ia pensar.
Nessa mesma tarde enviou uma mensagem “via WhatsApp” a dizer que se demitia e João Patrício, o realizador do programa, informou a equipa. Como consequência, a SIC vai recorrer aos tribunais para ser ressarcida da rescisão unilateral do contrato que se prolongava até 2022.
Foram feitas reuniões de urgência para resolver o futuro do programa matinal da SIC. ‘Casa Feliz’ foi o nome escolhido e João Baião e Diana Chaves foram os escolhidos para apresentar o programa. A SIC teve que se remediar até porque a apresentadora demitiu-se e consigo levou o realizador e coordenador de Conteúdos, João Patrício, o diretor de produção, André Manso, e Gisela Carvalho, a responsável pelo guarda-roupa.
