A adaptação portuguesa do original chileno Dónde Está Elisa? era «um desejo antigo» da direção da TVI que, dois anos depois, ganha orçamento suficiente para ser aposta do canal. Com um «ritmo e narrativa diferentes» quando comparado com a tradicional novela, Onde Está Elisa? promete agarrar os portugueses logo no primeiro episódio.
Ao site A Televisão, Bruno Santos assumiu o novo projeto de ficção como uma «tele-série» porque, além de não se tratar de uma telenovela, os episódios serão abertos, o que «acaba por não ser uma série». «É um produto mais sofisticado que tem personagens com densidades muito maiores. São menos episódios e a narrativa e toda a estética serão diferentes», esclarece o diretor de programas da TVI, garantido, ainda assim, a mesma qualidade adotada nas novelas portuguesas. «Não gosto de falar que este tem mais qualidade que outro [projeto] porque para nós as nossas novelas têm também qualidade», remata.
Já Artur Ribeiro, autor da versão portuguesa, promete, à semelhança das outras adaptações, uma história quase inédita de 120 episódios, indo ao encontro da atual «discussão pública e social em Portugal». «Vamos fazer algumas coisas diferentes. Além de um thriller, trata-se de uma história sobre a degradação de uma família. Todos ou quase todos vão ser suspeitos [do desaparecimento da personagem Elisa] e nós vamos assistir à forma como é que cada um lida com essa situação e com o que vai acontecer», adianta o argumentista que regressa à TVI depois da novela Santa Bárbara, findada em setembro.
