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‘O Triângulo’. Ex-camarada de André Silveira conta que o concorrente fugiu da Força Aérea: “Esteve uns cinco ou seis dias incontactável”

André Silveira, concorrente do programa 'O Triângulo', apanhou um avião e foi para Lisboa...

Sara Almeida
3 min leitura
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André Silveira, concorrente do programa ‘O Triângulo’, da TVI, fez serviço na Base das Lajes.

André Silveira, concorrente do programa ‘O Triângulo‘, da TVI, foi militar na Força Área durante quatro anos, e decidiu sair porque, segundo o perfil no programa, “já tinha aprendido tudo: disciplina, determinação, camaradagem, espírito de união e sacrifício”.

A Tv7 Dias contactou uma fonte ligada à Força Aérea que revelou alguns pormenores sobre o percurso de André.

“Eu não tenho nada contra ele, só não gosto da forma como ele falou da Força Aérea. Ver pessoas a desrespeitaram a organização que tanto lhes deu mete-me confusão. Ele era comandado por pessoas mais novas do que ele, porque entrou mais tarde para a Força Aérea. Acho que foi uma das coisas que lhe aconteceu que nunca o deixou à vontade, que foi o facto de ter alguém mais novo a supervisioná-lo”, começou por contar.

“Num dia, numa folga, apanhou unia bebedeira, caiu e partiu um dedo ou dois. Como consequência disso, fomos todos chamados à justiça. Foi uma carga de trabalhos e, ao fim e ao cabo, ficou provado que caiu sozinho. Ele dizia que a culpa era de todos nós, inclusive minha, e eu nem sequer estava na Base, estava em casa da minha namorada”, recordou.

André acabou por ficar de baixa e fazer fisioterapia para recuperar da lesão da mão. Certo dia, o concorrente teve uma consulta no posto de saúde da base, e depois em vez de entrar ao serviço, decidiu ir até ao aeroporto e apanhou um avião até Lisboa, sem autorização dos superiores.

“Ele esteve uns cinco ou seis dias incontactável. Nós tentávamos falar com ele, mas ele não atendia. Depois, ao fim de um tempo, se não apresentarmos uma justificação médica, por exemplo, pode-se ser considerado desertor. A GNR foi a casa dele, falou com o pai, que disse que não sabia de nada. A GNR disse ao pai para lhe dizer que ele tinha de se apresentar num estabelecimento qualquer, senão ia preso. Aí aparece o André”, continuou.

Segundo a fonte, este comportamento dava direito a expulsão, mas como não havia muito pessoal, a Força Aérea não o expulsou, decidiu transferi-lo.

Além disso, André Silveira “dormia com uma faca debaixo da almofada”. “O rapaz que estava com ele no quarto viu a faca debaixo da almofada e foram logo notificados os superiores, que resolveram a questão”, terminou.

 

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