Tamara Rocha, concorrente do programa ‘O Triângulo’, da TVI, teve uma vida marcada pela depressão e ansiedade.
Desde muito cedo que Tamara Rocha, concorrente do programa ‘O Triângulo’, da TVI, se viu obrigada a ajudar os pais em casa, em conjunto com o irmão e acabou por ganhar o gosto pela cozinha.
“Os meus dois filhos ficavam em casa sozinhos e eu ia para a feira. Com 12 anos era ela que limpava a casa e eles é que acabavam por cozinhar. E a Tamara acabou por ganhar o gosto pela cozinha. Tirou um curso profissional de cozinha, mas sofreu muito… ela ia de casa, a pé, 25 minutos de manhã, até à estação de comboio. Depois ia mais dez minutos da estação até à escola, quer estivesse a chover, quer estivesse sol”, confessou o pai à TV7 Dias.
“A Tamara continua a ajudar nas feiras e é uma boa vendedora. A feira foi uma escola para ela. O ambiente, o à-vontade com os clientes, foi uma escola e das fortes”, explicou.
No entanto, a concorrente viveu alguns momentos mais difíceis, como a perda de uma irmã, com apenas quatro meses, para a meningite. “Falamos sobre ela à vontade. Falamos todos os dias sobre ela se for preciso. Vamos muito ao cemitério. Eu acompanho a campa da minha filha todas as semanas. A da minha filha e a da minha sogra, e ela também”, explicou Vítor Rocha.
Tamara Rocha perdeu a avó em julho do ano passado, vítima de Alzheimer e acabou por entrar em depressão. “A Tamara teve uma depressão e crises de ansiedade por causa da avó. Elas eram muito próximas”, explicou.
“Ela é uma pessoa que tem muito os sentimentos à flor da pele e é uma pessoa que chora muito e sofreu muito. Ela tinha uma ligação muito boa com a avó, todos os sábados ia almoçar com a avó. Sofreu muito, como nunca a vi sofrer antes”, contou uma amiga.
Tamara Rocha ainda conseguiu realizar um dos sonhos da avó, que era vê-la a trabalhar em televisão. Então, a concorrente foi ao ‘Dois às 10’, cozinhar há dois anos.
