Desde que regressou à TVI, Cristina Ferreira nunca conseguiu afirmar-se nas audiências. Raquel Costa, jornalista e autora da página ‘A Gaja’, explicou o que a apresentadora deve fazer futuramente.
“Cristina Ferreira vai ficar para a história não só da televisão, mas também do país. Uma mulher, sozinha, conseguiu dominar, ao longo de dois anos consecutivos, a atenção mediática, ao ponto de o seu nome ser sinónimo de televisão“, lê-se no início de um artigo de opinião que Raquel Costa publicou no Novo Semanário.
Ainda assim, no seu entender, a apresentadora está a aproximar-se daquilo a que se costuma chamar de “travessia no deserto”. “E as travessias no deserto não são necessariamente más quando são escolhidas, e não fruto das circunstâncias. Quando são involuntárias, podem destruir indelevelmente uma carreira“, continuou.
Raquel Costa é da opinião de que a quebra de Cristina Ferreira já era de esperar “neste país tacanho” e “tão pouco habituado” a ver “mulheres em cargos de poder“.
“O povo, que a amava (e ainda a ama), já não queria vê-la com a mesma ânsia que quis ao longo de mais de uma década na TVI e de quase dois anos na SIC. E os resultados estão à vista: os três programas que conduziu na estação de Queluz de Baixo não foram formatos ganhadores. Muito pelo contrário“, sublinhou.
Deste modo, Cristina Ferreira tem apenas duas hipóteses: “ou regressa na rentrée com um novo formato ou retira-se durante uma temporada“, explicou ‘A Gaja’. “Ou insiste, impondo-se a um público que está cansado de a ver, ou tem a sabedoria de parar para pensar e exercer as funções de diretora“.
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