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O menino Tonecas mostrou-se emocionado ao falar dos filhos (e Fátima também)

A. Oliveira
3 min leitura

O eterno Tonecas, personagem interpretada por Luís Aleluia, foi o convidado de Fátima Lopes para a terceira temporada de Conta-me como És.

Durante a entrevista, que Fátima confessou já querer fazer há muito, Luís Aleluia falou sobre a sua infância, marcada pelos episódios de violência e pela pobreza, pela relação que tinha com os pais, bem como pela adolescência na Casa do Gaiato.

“Vivi até aos nove anos sem saneamento básico, sem as melhores condições . Era um quarto que se dividia com o padrasto e com a mãe, onde se cozinhava e onde se dormia. Eram situações muito extremas. Ao mesmo tempo, aprender na escola que as situações não eram essas. (…) A criança aprende a mentir para não passar mal em frente aos colegas”, contou.

Além de falar da sua infância, Luís falou da paternidade. Luís e Zita Favretto adotaram João e José, aos cinco e 18 meses, respetivamente.

Os dois filhos do casal aproveitaram a oportunidade para entregar a Fátima Lopes duas cartas, onde classificam Luís Aleluia como um “herói”, “amigo”, “lutador” e “o melhor ator do mundo”. Visivelmente emocionado, Luís confessou que não conseguiria viver sem eles, considerando que João é um menino criativo e que José se apresenta como um grande desafio, uma vez que é portador de síndrome de Aperger.

“O papel de pai é uma coisa que se vai aprendendo e apreendendo. Nestes casos de adoção, a coisa é dita em meia hora: queres? Não queres? A coisa é decidida um bocadinho a frio três ou cinco anos depois de se ter ganho o direito à adoção. É por isso que acontece muitas vezes a rejeição”, explica Aleluia.

Além de um pai emocionado, as cartas que Fátima leu ao ator deixaram-na emocionada. “Também é difícil para mim ler estas cartas”, disse-

No final da entrevista, Luís Aleluia ofereceu à apresentadora da TVI uma fotografia onde a mesma está com José ao colo, durante uma visita que o ator e a comunicadora fizeram ao Refúgio Aboim Ascensão, em Faro.