O Big Brother 2020 vai estrear já este domingo, 26 de março, e promete surpreender os portugueses.
“No fundo nós temos um Big Brother, em dois andamentos, ou seja, um Big Brother muito diferente, desde logo, na casa, que é uma casa física com vista para o mar”, começou por afirmar Nuno Santos, diretor de programas da TVI no ‘Você na TV’, esta sexta-feira, 24 de abril.
O Big Brother, “embora com muitas componentes diferentes e inovadoras, na verdade é mais parecido com aquele que as pessoas conhecem” porque “lá estarão os correntes na sua relação, na maneira como interagem uns com os outros, alheados do mundo, sem qualquer informação”.
“O que vai acontecer, neste primeiro andamento, a que chamámos BB Zoom e que começa no próximo domingo é que os concorrentes que já estão confinados neste momento, vão interagir, começar o jogo numa relação que não tem contacto físico para cumprirem a quarentena, mas que tem toda uma dinâmica de jogo e contacto através das novas tecnologias”, acrescentou.
Esta solução “que foi estudada pela TVI e pela Endemol, produtora do programa, está a ser olhada com muito interesse por vários mercados onde a Endemol também está a produzir o Big Brother”, salientou.
A pandemia veio trazer alterações ao programa Big Brother um pouco por todo o mundo.
“No nosso caso, adiámos e, portanto, encontrámos o momento para ele começar, muito pelo que tem a ver com as equipas. As pessoas lá em casa não fazem ideia disso, mas o programa tem uma estrutura de produção muito complexa”, afirmou.
“Há muita gente envolvida e era preciso salvaguardar a saúde desses nossos colegas, a sua integridade e também dos concorrentes porque não podemos correr o risco de ter ninguém infetado dentro da casa”, complementou.
Big Brother vai aproximar TVI do público
“Eu acho que vamos ter mais pessoas a ver-nos. Tenho a certeza de que isso vai acontecer, mas o Big Brother, por si só, não vai permitir inverter o jogo”, afirmou o diretor.
Manuel Luís Goucha perguntou a Nuno Santos se, face à atual pandemia, gostaria mais de estar no papel de jornalista ou de diretor de programas.
“Eu não trocaria o meu papel por nenhum outro porque quando eu cheguei aqui, há 3 meses, disse aquilo que mantenho: não há maior desafio no mercado dos media em Portugal, na relação que vamos estabelecer com as pessoas, do que olhar para a TVI, pensar no que ela é neste momento e pensarmos como queremos que ela seja a prazo. Esse é o desafio mais estimulante”, referiu.
Nuno Santos quer uma estação mais próxima das pessoas
“A TVI é de todos os canais aquele que tem naturalmente uma maior aproximação com as pessoas, que está ligado com o país, com os portugueses, com os usos e os costumes”, afirmou.
Nuno Santos revelou ainda o motivo da escolha de Cláudio Ramos para apresentador.
“Eu achei que era necessário para cativar os espetadores encontrar uma pessoa nova no programa. Depois fui acompanhando com muita atenção o percurso do Cláudio”, sublinhando que ele tem “o tom, o registo, certos para o programa”.
“Eu sei que ele está pronto e vai fazer muito bem”, revelou.
Por sua vez, a “Mafalda vem da rádio e tem uma pujança nas redes sociais”, sendo que não podemos esquecer-nos de que “o BB Zoom e o Big Brother têm uma vida na televisão e no digital e essas duas vidas congregam-se, juntam-se”.
A “Ana Garcia Martins, a Pipoca Mais Doce, já cá estava antes do Instagram e de outras redes porque ela é uma das primeiras e mais marcantes bloggers portuguesas”.
Quanto aos 18 concorrentes, na fase inicial, vão estar em 18 T’0’s distintos e “ninguém vê ninguém e ninguém sabe onde estão os outros”.
No decorrer do programa, Nuno Santos foi surpreendido pela irmã e pelo filho.
Pedro, de 11 anos, deixou o pai de lágrima no olho. “Estou aqui para te mandar muitos beijinhos e dizer-te que és tão boa pessoa e que gosto muito de ti”, referiu.
O diretor de programas da TVI termina convidando os portugueses a assistir ao Big Brother 2020. “Eu quero de facto desafiá-los, pedir-lhes para se juntarem a nós, no próximo domingo, no arranque do BBZoom, primeira fase do Big Brother 2020”.
“Temos figuras extraordinárias, do continente, das ilhas, portugueses que viveram grande parte da sua vida adulta fora de Portugal, entre os 20 e 40 e tantos, pessoas das malhas urbanas, suburbanas, Lisboa, Porto, muito estimulantes, muito surpreendentes”, afirmou.
