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Nuno Homem de Sá recorda cena com Rogério Samora: “Acabámos aos berros um com o outro”

Carolina Pereira
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Nuno Homem de Sá e Rogério Samora eram irmãos na novela ‘Flor do Mar’.

Nesta sexta-feira, 14 de janeiro, Nuno Homem de Sá conversava com Catarina Siqueira quando recordou o colega Rogério Samora, falecido a 15 de dezembro do ano passado.

O ator referiu-se a Rogério como um “profissional, muito assertivo, muito sério“, e contou alguns momentos que passou ao seu lado nas gravações de uma novela.

Fizemos dois irmãos, o irmão bom e o irmão mau, na ‘Flor do Mar’. Ele era o irmão mau. Ele sabotou a história completamente, ele não queria ser o irmão mau, mas aceitou o papel, então esteve a novela a fazer de irmão bom. Tinha que me dar tiros, tinha que me espancar, tinha que andar à porrada comigo, roubar-me a mulher, mas não, sempre em bonzinho. Tivemos problemas em termos de dramaturgia, aquilo não batia a bota com a perdigota, mas foi muito engraçado“, disse.

Nuno Homem de Sá relembrou ainda uma das características profissionais do colega, e uma história caricata.

O Rogério tinha uma cena em que o método dele era transportar a picardia entre os irmãos, aquele ódio que os desunia, para os bastidores. (…) E nós dávamo-nos lindamente. (…) As pessoas fugiam de nós, no avião, na carrinha, tensão constante“, começou por contar.

Ele dava-me um, eu dava-lhe três, ele dava-me quatro, eu dava-lhe cinco, até que acabámos os dois aos berros um com o outro já estava a malta toda a fugir da carrinha dos transportes entre a Calheta e o hotel. Uma desgraçada, mas foi muito giro”, acrescentou.

No final, destacou Rogério Samora como um “colega de cena excecional (…) de temperamento difícil porque era muito perfecionista“, e lamentou a morte do artista: “Aquela situação era realmente insustentável… foi muito tempo“.

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