Nuno Homem de Sá já reagiu às acusações de Weza Silva.
Durante esta semana, Weza Silva acusou Frederica Lima, concorrente do ‘Big Brother’ de ser ignorante depois de ter pintado a cara de preto. Nuno Homem de Sá recorreu às redes sociais para reagir ao assunto com um grande texto.
“Uma vez a minha filha mais nova perguntou-me ‘Papá, porque chamam pretas às pessoas de etnia africana? Elas são castanhas’. Eu respondi: ‘porque são ignorantes e não veem o óbvio. Na verdade, somos todos castanhos, mas como o café com leite, uns com mais leite, outros menos. Por dentro somos todos iguais e isso é que é importante'”, começou por escrever dizendo que esta é a mesma doutrina que se pratica na casa.
“Nunca pensei ter de vir aqui esclarecer este assunto relacionado com a minha mulher, a Frederica, que é a mulher que amo e com quem quero ter um filho e que está totalmente em sintonia com esta forma de respeitar a diferença. O que vimos ontem na televisão foi uma brincadeira completamente inocente da parte da Frederica”, continuou.
A concorrente apenas usou uma máscara de argila e depois comentou: “se recebesse um avião assim pintava a cara de preto”.
“Ora bem, porque se pintaria a cara de preto? Simplesmente porque é equivalente a escondermo-nos, a fugir para a sombra/escuridão, onde ninguém nos possa reconhecer de forma a não ficarmos mais envergonhados ainda com seja lá o que for. Foi isto. Em momento algum houve referência a pessoas de etnia africana tanto dentro como fora da casa”, explicou Nuno Homem de Sá.
“Foi uma piada de mau gosto? Para alguns talvez. Eu não a teria feito, mas sou figura pública há quarenta e um anos e sei bem da corja de oportunistas maldizentes que por aí andam à espera de qualquer coisa para purgarem as suas próprias maleitas que recusam reconhecer, mas que não hesitam em apontar aos outros”, acrescentou. Nuno Homem de Sá continuou a explicar que o que Frederica fez foi “um momento de inocência genuína”.
“Agradeço a todas estas pessoas que conseguem ver para além das palas desta ilusão que é a falsa narrativa que tentam atirar nos para cima constantemente (…) Até quando vamos ter gentalha a querer apropriar-se de coisas simples e torná-las em batalhas sem nexo para servir as suas próprias frustrações? Não contem connosco. Ainda no outro dia a minha filha perguntou: “Papá, quantas raças há na terra?” Eu respondi: “Uma. A raça humana” Força Frederica!”, terminou.
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