Nuno da Câmara Pereira foi um dos convidados de Manuel Luís Goucha, esta quarta-feira, e falou sobre a paternidade aos 70 anos.
O fadista já era pai de três filhos e, há cerca de um ano e meio, nasceu Vasco, fruto de outra relação: “Há uma coisa chamada divórcio e a separação. Houve ali um período, um hiato… e, no hiato, aconteceu”.
“Portanto, as pessoas não têm cá de estar a inventar coisas que não sabem e a minha vida privada só a mim diz respeito”, continuou Nuno da Câmara Pereira, referindo que “há coisas que não se fazem, não sabem o contexto”.
Ser pai, atualmente, faz com que tenha “outra autoridade”, “outra maturidade” e “outra disponibilidade”: “Eu sinto-me e acho que ainda tenho 20 anos e, portanto, olho para o meu filho pequenino e faço-lhe o mesmo que fiz ao Nuno. Eu tenho de chegar, pelo menos até quando ele tiver 20 anos, portanto, eu não posso morrer antes dos 90”.
“É muito melhor. Tenho outra disponibilidade, tenho tempo, tenho outra temperança… já não bebo o que bebia, já não como o que comia, já não corro o que corria, já não vou para a devassa como ia… Além do mais, tenho outra consciência”, descreveu Nuno da Câmara Pereira.
Nuno da Câmara Pereira contou ainda que voltou a viver com a esposa e garantiu: “Está tudo resolvido… entre nós todos”.
O fadista confessou ainda que tem a imagem pública, “muitas vezes, metade dela distorcida”: “Pus-me a jeito e quem não quer ser lobo que não lhe vista a pele”. “Não estamos aqui, obviamente, a acreditar que toda a gente nos entenda e que nós nos façamos entender. Nem sempre, quando estamos à frente das televisões ou num palco, estamos a encarnar um papel e estamos a tentar ser melhor do que somos. Obviamente que borramos a pintura, não conseguimos traduzir o que nos vai cá dentro, na alma”, referiu.
Emocionado, Nuno da Câmara Pereira afirmou ainda que é uma pessoa “simples”.
Veja aqui, aqui e aqui uma parte da conversa.
