Do lado da TVI, José Louro, do Grupo Media Capital (que detém a estação) respondeu: “Temos vários programas líderes em várias temáticas, dizer que é um programa único é exagerado.”
Já Nuno Bernando, responsável pela produtora BeActive, falou sobre a dicotomia televisão/Internet. “Há uma nova geração de consumidores de séries porque as tem no computador.” O responsável defendeu que “a lógica de modelo territorial não faz sentido porque o consumidor quer ver ao mesmo tempo o que o colega americano, que conheceu no Hi5, vê nos EUA”.
Nuno Artur Silva deixou uma questão no ar: “qual é o valor da televisão do futuro e em que as operadoras se vão distinguir?”. Os representantes da Zon, André Almeida, da Meo, Vera Pereira e da Clix Smart, Susana Barbato falaram em questões de qualidade, de experiência pessoal do consumidor e de velocidade oferecida, mas Nuno Artur Silva responde a si mesmo: “aquilo que será a distinção é a capacidade de gerar conteúdo diferenciado”. O director reconhece que TVI já iniciou este processo com a produção nacional, mas… “as novelas são indiferenciadas, a única coisa que muda é a cor do sofá”.