LĂdia, neta de Eunice Muñoz, Ă© atriz e teceu duras crĂticas a Cristina Ferreira e Ă TVI.
A neta de Eunice Muñoz utilizou a rede social Instagram, este fim de semana, para se mostrar contra o alegado favorecimento que Cristina Ferreira dá a um leque restrito de profissionais da TVI. A apresentadora tem sido acusada de favorecer alguns “amigos”, como Ruben Rua, Maria Cerqueira Gomes ou Pedro Teixeira, desde que assumiu o cargo de diretora de Entretenimento e Ficção.
Uma das suas decisões mais recentes deu-se com a chamada da não-atriz Francisca Cerqueira Gomes, filha de Maria Cerqueira Gomes, para participar numa telenovela. Foi a gota de água.
Leia aqui o texto que a neta de Eunice Muñoz publicou:
“NĂŁo achem que este Ă© um texto sĂ©rio, já nĂŁo sĂŁo permitidos! Estudei para ser atriz. De todos os atores e profissionais que conheci, desde miĂşda, no Teatro Nacional e pelos teatros por onde passou a minha avĂł, notei-lhe a todos uma coisa em comum: a formação profissional e acadĂ©mica e o orgulho que tinham nisso. Foi assim que aprendi, com eles e com a minha avĂł Eunice.
“Mas, pelos vistos, estavam errados, e estiveram todos, desde ali atĂ© Almeida Garrett, que deveria ter sido saneado e substituĂdo pela Cristina Ferreira para que fundasse nĂŁo o ConservatĂłrio para as artes dramáticas, mas o INCQBA55MS (instituto nacional cheira-me que Ă© boa para as audiĂŞncias porque tem 55 mil seguidores), cujo subdiretor deveria ter sido o Pedro Teixeira, que defenderia a polĂtica «nĂŁo tens curso, nĂŁo estudaste, cheira-me que Ă©s muito bom, anda lá que bates bem», como diria esse grande poeta e dramaturgo Cristiano Ronaldo (cujo mĂ©rito Ă© inegável), porque na verdade Gil Vicente Ă© nome de clube e atĂ© faz hat-tricks ao serviço da Juventus.
Confusos? É normal. Foi um momento de neuro depressĂŁo degenerativa causada pelo serĂŁo da TVI”.
Enfim, como hoje ouvi nessa grande festa do aniversário do último bastião da grande representação portuguesa e da ficção nacional que é a TVI, e dos castings também, quando esta merd* acabar, vou para um destino de sonho e pode ser que encontre uma dessas grandes atrizes, ou melhor atrozes, da ficção nacional para me dar umas aulas de performance ou mesmo estética teatral.
Ou entĂŁo faço sĂł uma publicidade a uma marca de shampoo seco de laranjas da CalifĂłrnia com propriedades mĂsticas, como as tostas, e pronto, sou atriz para a vida toda, como naquela mĂşsica da Deslandes, que mesmo assim Ă© a Ăşnica que tem qualidade no meio deste disparate todo e que, aliás, nĂŁo foi Ă festa porque, se calhar, atĂ© estava a ver a SIC, que, apesar de tudo, tem algum juĂzo e emprega atores de verdade ao invĂ©s desses bonecos de plástico que mais parecem manequins da loja dos trezentos vestidos com umas bugigangas quaisquer como a telenovela nos tem habituado!
AtĂ© lá, podemos entreter-nos com a fantochada em que a TVI se tornou, ou entĂŁo fazemos como a ministra e vamos tomar um drink de fim de tarde“.
Leia também: Cristina Ferreira: “Já festejei muitos aniversários da TVI mas nenhum como este”