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Minissérie documental ‘Amor Sem Fim’ está a comover os telespectadores

Duarte Costa
2 min leitura

A minissérie documental ‘Amor Sem Fim’, transmitida pela TVI durante esta semana, tem comovido os telespectadores.

Nas redes sociais, são muitos os que se têm emocionado com a história e desejado que o grande sonho de Hugo, de ser pai, possa vir a ser concretizado. Há até sondagens que questionam os internautas sobre a opinião destes relativamente à possibilidade de alguém poder vir a ter filhos já depois de ter morrido, como retrata o trabalho jornalístico em questão. A lei atual não o permite.

‘Amor Sem Fim’, do jornalista Emanuel Monteiro, aborda a história de Ângela e de Hugo, que entretanto já faleceu. O casal tinha vários sonhos, como viajar, casar e ter filhos. O casamento deu-se no hospital, a escassas horas da morte do jovem. Ter filhos não aconteceu, mas ainda há uma réstia de esperança.

Isto porque antes de conhecer Ângela em outubro de 2017, e numa altura na qual estava a terminar os tratamentos contra um cancro no cólon, Hugo procedeu à criopreservação de sémen, de modo a ter uma alternativa caso um dia se tornasse infértil. Quando conheceu a companheira, quis ser pai e ambos recorreram à via normal para o fazerem. Não conseguiram.

Mais tarde, em outubro de 2018, foram detetadas metastizações nos brônquios, nos pulmões e no cérebro de Hugo. A vida estava a fugir-lhe e o hospital de São João, no Porto, e no qual fez a criopreservação, aceitou ativar o processo de procriação medicamente assistida. A primeira consulta atrasou-se e só se deu em fevereiro. Hugo viria a morrer um mês depois, em março de 2019, sem o sonho concretizado.