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Max Fercondini vive há cinco anos num veleiro atracado em Lisboa

O ator brasileiro falou sobre a saída do mundo da representação.

Ana Ramos
3 min leitura
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Max Fercondini deixou a representação no Brasil em 2014 e vive, há cinco anos, num veleiro atracado em Lisboa. Esta terça-feira, falou sobre as suas aventuras no programa de Manuel Luís Goucha, na TVI.

“Com a rescisão do contrato, eu coloquei os meus projetos pessoais à frente dos profissionais e, aí, eu decidi que ia fazer a minha primeira expedição aérea já desde 2017, isso aconteceu em 2014 a rescisão. Como eu tinha dois contratos, eles cancelaram o contrato como ator e eles queriam que eu renovasse o de apresentador para mais oito programas do ‘Globo Ecologia’”, começou por contar.

“Eu tinha colocado como meta fazer a minha primeira expedição aérea até aos 30 anos. Eu tinha acabado de fazer 29. O momento é esse. Se eu não fizer agora, eu não vou cumprir a minha meta. Por isso é que é importante a gente botar metas, datas para a gente realizar os nosso projetos. Eu sei que a mesa inverteu, então, eu estava numa posição mais privilegiada porque eles precisavam que eu renovasse o de apresentador”, recordou Max Fercondini

Max Fercondini explicou, então, que chegou a acordo com a Globo para avançar com o contrato de apresentador desse programa, mas com a condição de fazer a sua tão desejada expedição aérea: “O meu projeto estava há sete anos na mesa, na gaveta. Eu falei ‘Só renovo o «Globo Ecologia» se vocês assinarem o projeto da expedição aérea sobre as asas’. Aí, naquela necessidade eminente, eles assinaram os dois contratos”.

“Se não tivesse acontecido a minha demissão como ator, eu não tinha tido esse ímpeto, eu não tinha tido talvez o poder de barganha. Talvez eu deixasse para fazer só quando eu estivesse reformado esses meus projetos pessoais”, continuou Max Fercondini.

Max Fercondini explicou que não sente “a falta” da representação e descreveu as várias aventuras que viveu na sua expedição aérea pelo Brasil e ainda na expedição com autocaravana pela América do Sul, com a sua ex-mulher: “Nessa segunda expedição, a gente percorreu 21 mil km. Passámos por Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Equador, Colômbia. Tivemos oportunidade de escavar o fóssil de um dinossauro numa pesquisa científica”.

“Eu tinha feito o céu, a terra, eu falei: ‘Vou para o mar’. Então, decidi que queria me aventurar”, sublinhou Max Fercondini, referindo que comprou o barco em Barcelona e levou a mãe para conhecê-lo.

“Eu não imaginava que eu fosse ficar tanto tempo. Eu imaginei que eu fosse fazer o período da viagem durante um ano e meio e que eu fosse, depois, vender o barco e voltar a morar em terra firme”, confessou, sublinhando que gosta “muito” de viver no veleiro”.

Veja aqui e aqui uma parte da conversa.

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