Marta Gil esteve, esta quarta-feira, na Rádio Renascença e falou sobre a participação no “Big Brother” como concorrente e como comentadora.
“Foi uma decisão de ambas as partes não continuar como comentadora. Eu acho que o ‘Big Brother’ fez parte da minha vida numa certa fase e acho que há altura de ir para outros voos e de fazer outras coisas”, afirmou a atriz.
“Na verdade, eu nunca escondi isto de ninguém: Eu sou atriz e já na altura eu disse com todas as palavras que tinha que eu não era consumidora de reality shows. Portanto, eu não era uma consumidora assídua. Não tenho nada contra quem consome, pelo contrario, depois, tive de consumir imenso. Não tem nada a ver com ser contra reality shows, não tem nada a ver com isso. Eu acho que devemos consumir de tudo um pouco”, esclareceu Marta Gil.
“Sentes que és uma ‘Pipoca’ da Bruna?”, perguntou Renato Duarte, deixando Marta Gil a rir-se. “Essa teve muita graça”, reagiu a atriz.
“Eu sempre disse que eu era a ‘Pipoca’ da Wish, que era mais barata, que não era assim tão incrível e lidei sempre muito bem com isso. Eu acho que Bruna é outra versão. Acho que a Bruna é muito amorosa, que traz muita leveza ao programa e acho que contrasta com o humor sarcástico do Flávio. Eu gosto muito do Flávio, acho que o Flávio é ótimo a fazer aquilo e acho que é um bom contraste ter uma pessoa mais querida. Portanto, acho que eles fazem um bom par”, concluiu Marta Gil, que garantiu não ter ficado triste por não continuar no papel de comentadora.
Antes de se tornar comentadora, Marta Gil participou como concorrente no “Big Brother Famosos”, em 2022 e afirmou que voltaria a entrar no programa, “pelo valor certo”. “Agora, gostava de voltar a entrar a saber o que já sei. Gostava de voltar a passar pela experiência, sabendo as coisas novas que sei”, disse.
“Gostava de saber com quem é que eu iria entrar. Eu tive a sorte de ter tido um grupo que eu acho que foi um grupo icónico… muito se deve ao facto de ter tido o Bruno de Carvalho, como é óbvio”, continuou Marta Gil, referindo que Leandro foi a pessoa com quem “menos” se identificou, mas que não ficou “com nenhum ódio a ninguém”.
Marta Gil admitiu que guarda a experiência no programa com “muito carinho”: “Eu vinha dos EUA, passámos todos por uma pandemia, eu estava no meu artístico e o meu nome já estava muito esquecido, apesar de eu já estar a fazer ‘Festa é Festa’ na altura”. “Mesmo assim, tenho a plena consciência de que foi o ‘Big Brother’ que fez com que eu passasse a ter muito mais trabalho após isso e sou muito grata ao ‘Big Brother’”, agradeceu.
Sobre o facto de “a conversa passar sempre pelo ‘Big Brother’”, Marta Gil garantiu que não a chateia: “Não me chateia, mas eu sinto que isso já foi noutra vida. É um bocado difícil de explicar isto às pessoas porque, na realidade, foi há dois anos, mas eu acho que aquilo que as pessoas mais falam é da participação dentro da casa”.
“Claro que agora recebo imensas mensagens ‘ai, tens de voltar a comentar’. Na altura, diziam que não, agora, dizem que sim, portanto, as coisas estão sempre a mudar e os públicos estão sempre a mudar e, hoje em dia, têm uma opinião e amanhã têm outra. Mas eu sinto é que é uma coisa que já foi muito lá atrás, já não me pertence tanto, já não é a minha vida presente”, rematou Marta Gil.
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