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Marta Gil faz duras críticas aos canais de televisão: “Irrito-me imenso a falar destas coisas”

A Televisão
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Marta Gil esteve à conversa com Manuel Luís Goucha no programa “Conta-me”, deste sábado, 21 de maio.

Marta Gil conversou com Manuel Luís Goucha sobre o seu percurso de vida. A atriz e atual comentadora do “Big Brother” não tem dúvidas sobre a sua principal profissão: “Ser atriz é aquilo que sou, tenho a certeza disso”, frisou.

Dando a sua opinião sobre a profissão. “Acho que o preconceito em relação à telenovela é dos próprios atores, não é do público”, disse, referindo, que para si, as novelas são muito importantes para os atores. “Se calhar chegámos agora a um ponto do mundo, ou desta nossa fase em Portugal, em que parece que qualquer um pode ser ator… Mas não é. Parece, mas não quer dizer que seja verdade”, atirou.

“Não acho que todos os atores tenham de estudar para isso, até porque há brilhantes atores que não estudaram, mas há um trabalho por trás. O trabalho todos os atores têm de o ter”, notou Marta Gil, defendendo que é para si muito importante o “respeito pela profissão”.

“Isto não é andarem para aqui a dizer umas coisas e tirar umas fotos e aparecer na capa de uma revista, é mais do que isso. Vamos para com essa ilusão sobre esta profissão. Vamos parar de achar que ser ator é ter 500k no Instagram e tirar umas fotos e vender uns produtos. Não é, nunca foi e não é suposto ser”, atirou a atriz. De lágrimas nos olhos, assumiu ainda: “Eu irrito-me imenso a falar destas coisas”.

“Venho deste meio, grande parte dos meus amigos são deste meio. Do ator que trabalha, que tirou conservatório, que fez 30 por uma linha e que não tem trabalho. Convivo com estas pessoas diariamente e, portanto, não consigo ficar indiferente”, garantiu.

Marta Gil revela que também passou por “fases complicadíssimas pelo facto de ter escolhido ser atriz”. Na pandemia, regressou a Portugal e teve de trabalhar num quiosque.

Antes, nos EUA, a artista trabalhava como atriz e ao fim de semana, num restaurante. “Nós criamos tanto esse preconceito na nossa cabeça que depois preferimos estar em casa à espera que o telefone toque, e ele não toca e não temos dinheiro para pagar as cosias ao final do mês. Isso é um preconceito que nos próprios atores temos de tirar da nossa cabeça”, explicou.

Atualmente, encontra-se numa fase estável, mas garante estar sempre pronta para arregaçar as mangas caso algo não corra como o esperado.

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