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Marta e Mariana desentendem-se em ‘Começar do Zero’: “Descola um bocadinho”

André Vilar
7 min leitura

A experiência de Começar do Zero chegou ao fim para alguns concorrentes e até já há mudanças nas suas vidas. Para outros o que mais custa é a hora da tomada da decisão: o que levar do contentor? Para as gêmeas Marta e Mariana é que parece não haver solução à vista: a meio da experiência vêem-se cada vez mais no meio…de discussões acesas.

Inês e Daniel são os novos concorrentes de Começar do Zero. Na casa dos trintas, o casal de Coimbra, que se conheceu através das redes sociais, não tem dúvidas de que esta experiência será útil para a sua vida de casados: “Sinto que ainda pensamos individualmente, se calhar mais o Daniel do que eu”, começou por confessar Inês. E o marido parece concordar: “Sou uma pessoa muito fechada. Às vezes, a Inês tenta puxar por mim para conversar sobre certos assuntos e eu não converso. Deixo-a falar. Costumamos estar aqui muitas vezes afastados. Ela encostada num lado do sofá e eu noutro. Se calhar, sem nada, vou ter de me entreter com ela”, assumiu Daniel.

Mas não é só na vida a dois que este novo recomeço pode ter um papel preponderante. “Espero obter o ensinamento necessário para, quando tivermos um filho, tentar que ele não se foque tanto nos bens materiais como nós já estamos habituados”, garante Inês já projetando o futuro. Na hora de se despir e despedir dos bens materiais, largar o telemóvel em chamada com a avó, com quem fala todos os dias, parece ser o mais difícil.

Já as gêmeas Marta e Mariana vão a meio da experiência mas cada vez mais perdidas. Na primeira ida ao contentor, neste episódio, Mariana assume ter mudado de prioridades: “Gostava de pedir o esquentador. Era a minha prioridade […]. Hoje vou ser um bocado egoísta e vou buscar um casaco para mim, porque preciso de me manter saudável”, assumiu. Já Marta não teve dúvidas na hora de escolher e optou pelas chaves do carro. “Precisava delas para poder ir para o trabalho. De transportes, iria comprometer o meu trabalho”.

Se o ambiente até parecia calmo nas primeiras horas do dia, tudo mudou no final do estágio de Marta. “Mariana, fui para o estágio quatro horas. morreste nessas quatro horas?”, perguntou irritada. Mariana respondeu sem hesitar: “Eu não senti a tua falta”. Mas a irmã estava longe de ter terminado a sua intervenção: “Ainda bem, graças a Deus. Descola um bocadinho… Isto era suposto ligar-nos, mas calma! Cada uma tem a sua vida!”.

Em depoimento só para as câmaras a jovem acaba por explicar o ambiente vivido entre si e Mariana: “Não pensem que somos irmãs ligadas, porque não somos. Viemos para isto para ficarmos as duas ligadas. Não digo que não estamos, mas ainda temos muita coisa do passado para resolver entre nós”.

Certo é que a discussão foi ganhando cada vez mais contornos com Marta a dizer, entredentes, que Mariana tem de aprender a ouvir e a segunda a perder a paciência: “Aprender a ouvir?! Deves estar a gozar comigo. Tu nem ouves. Já te ouviste? Então cala-te!”, dispara Mariana irritada. Mas, mais uma vez, Marta não se ficou e respondeu à altura: “Oh Mariana, cala-te tu. Para já, não mandas calar ninguém! Pareces a minha afilhada, que faz birra. Estou farta! Estou farta!”.

O momento tenso termina com Mariana a abandonar o local e Marta a desabafar, mais uma vez, sobre o assunto. “A Mariana está a tornar-se numa pessoa um bocado possessiva comigo. Neste momento, precisava de separar a minha vida da Mariana. Ela não percebeu isso. Tenho muita pena. Custa-me, mas é um mal necessário”. Os ânimos entre as duas concorrentes só voltam a abrandar depois de Marta receber um abraço da melhor amiga antes de voltar a casa.

Já para Júlio e Alice, de Braga, é o fim da experiência. “Foi uma experiência muito intensa, que serviu para aprender que as nossas casas acumulam muito lixo. Por outro lado, serviu para termos a noção de que podemos fazer melhor”, começa Júlio fazendo o balanço da sua participação. No final do episódio o casal do norte acaba a fazer uma triagem de coisas para vender.

Por outro lado, em Fátima, as decisões começam a revelar-se cada vez mais difíceis. Renato e Andreia improvisam um pequeno-almoço com alimentos que foram pedindo aos vizinhos. Momentos mais tarde dirigem-se ao contentor para as segundas decisões desta experiência. A amiga decide optar por um casaco: “É comprido, portanto, consigo manter-me quente e tapada ao mesmo tempo”. Já Renato opta por umas calças.

Num momento de reflexão o concorrente acaba por admitir o seu principal factor de dependência: “Sou mais dependente do amor da minha família do que aquilo que imaginava. Tenho saudades do meu pai, da minha mãe, dos meus irmãos. Muitas vezes, a Andreia está a dormir, eu estou aqui a pensar e vêm-me as lágrimas aos olhos, sou sincero”, confidencia.

Numa nova ida ao contentor Renato toma uma dura decisão. Tentado a trazer o telemóvel para contactar a família acaba por ceder a outras prioridades e escolhe um casaco. Já Andreia traz uns ténis.

Decisões surpreendentes teve Fabiana, a mais recente concorrente do programa. Na primeira ida ao contentor opta por trazer uma medalha, mas explica a escolha: “No dia de hoje, vou pegar na minha medalha, que é o meu ‘ohikari. Confesso que já estava a sentir falta […]. Já me sinto mais segura, mais completa”, conta a brasileira.

Já no dia seguinte é a bolsa com produtos de maquilhagem a escolha da concorrente de 40 anos. “Já estou a sentir muita falta. O meu lábio já está rachado… Incomoda-me muito as minhas manchas no rosto e quero sentir-me bonita. […] Peguei na hora certa, antes não fazia sentido”.

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