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Mário Ribeiro do ‘Big Brother’ sobre tempo em que esteve preso: “Nem ficava bem para a Justiça eu ser absolvido”

Vanessa Jesus
3 min leitura
Mário

Mário Ribeiro foi um dos concorrentes que ficou mais conhecido pela sua participação no ‘Big Brother’. O ex-concorrente confessou que não foi fácil lidar com a fama e recordou ainda o tempo em que esteve preso. 

O ex-participante do reality-show da TVI esteve à conversa com a TV7 Dias e confessou que, depois de ter saído do programa, houve momentos que “a falta de privacidade” o incomodou. Questionado se voltava a participar é claro: “Se eu tivesse 19 anos e tivesse de fazer a experiência que fiz naquela altura, sem dúvida, não pensava duas vezes (…)”. Mas a resposta é outra se o desafio fosse participar agora, com 39 anos: “Se calhar ai eu já dizia que não”.

No entanto, a TVI queria assinalar os 20 anos do ‘Big Brother’ com uma edição especial, com concorrentes antigos, e Mário foi convidado. Confirma que aceitava só o desafio consoante o “chachet” que recebesse. Questionado se pediu uns “bons milhares”, afirmou: “Claro (…) ‘Se não há dinheiro não há palhaço'”.

Mário foi condenado a seis anos e 10 meses de prisão por sequestro, roubo qualificado, falsificação de documentos e posse de arma proibida. Sobre este assunto, afirma que esta “é a parte menos boa da fama”, pois garante que pagou “um pouco a moeda de ser conhecido”, pois se não o fosse, acredita que as coisas não tinham acontecido como aconteceram.

“Eu fui julgado à convicção, sem uma única prova, e isso é ridículo”, recorda. Salienta ainda que a arma ilegal de que foi acusado era um “martelo pequenino” da sua antiga namorada, que tinha na mala do carro.

Questionado se nunca cometeu nenhum crime respondeu: “Não, desse género não. Não sou nenhum rapaz santo (…) tanto não o cometi que eles nunca o provaram e não conseguem provar”.

” (…) Tinham-me de condenar por alguma coisa, nem ficava bem para a Justiça eu ser absolvido, porque eles prenderam-me para arranjar provas, estive dois anos detido, e eles não arranjaram provas”, recorda, garantindo que o seu nome só esteve envolvido por “incompetência da investigação”.

Mário realça ainda que o queriam acusar de recetação de material roubado e acabou por ser condenado por crimes de quem cometeu esse tipo de roubo.

Atualmente namora e já pensa em casar.  Recorda ainda a “aventura”, como descreve, que teve com a atriz brasileira Cláudia Ohana e revela que ainda hoje falam por telefone.