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Mariana Duarte é questionada: “O que é que há em si de verdade?”

Mariana Duarte falou também sobre "o pior dia" dentro da casa.

Ana Ramos
5 min leitura
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Mariana Duarte esteve à conversa com Manuel Luís Goucha, esta quarta-feira, na TVI, sobre a sua participação no programa “O Triângulo”.

Depois de ter sido uma das concorrentes mais polémicas da casa, foi questionada por Inácia Nunes, que deixou uma pergunta para a colega, feita pelo apresentador: “O que é que há em si de verdade? Você é a Cruella personagem ou você é a Mariana?”.

“Eu sou um pouco de tudo. Claro que a Cruella aparece em momentos de jogo”, começou por explicar, referindo que os nomes das personagens, Cruella e Mariana do ‘heart’, foram dados “lá dentro” do jogo.

“Aquilo tudo foi desenhado dentro do programa. Os meus amigos, às vezes, passam-se comigo, porque eu sou muito brincalhona e estou sempre a meter-me com eles, mas conhecem-me, não levam a mal, a gente ri-se. Lá dentro, a dificuldade era perceber o limite do outro”, sublinhou Mariana Duarte, referindo que se tinha de “preocupar era em jogar aquele jogo, claro, nunca magoar ninguém, ou ser ofensiva, nem faltar ao respeito a ninguém”.

“Eu pensei: ‘Vou ter de lhes baralhar as cabeças, porque eu não quero que eles percebam quem é que eu sou’”, explicou, referindo, contudo, que “não ia com nenhuma estratégia montada”, uma vez que nem sabia para que tipo de programa ia. “A única coisa que pensei foi: ‘Tenho de me destacar, não sei é como”, comentou Mariana Duarte.

“Quando entrei, comecei a analisar as pessoas, comecei a analisar como é que o jogo iria ser… tanto que eu disse muitas vezes: ‘Eu vou me adaptando semana a semana’. Porque as semanas eram todas diferentes e e eu pensava assim: ‘O que é que eu vou fazer esta semana?’. Depois, passava muito tempo a pensar e a pensar e todas as jogadas que eu tinha eram pensadas muito detalhadamente ao pormenor antes de as executar”, destacou, referindo que gosta “muito de estruturar” as coisas, mas que não se considera maquiavélica.

A ex-concorrente de “O Triângulo” confessou que se excedeu na discussão entre Ângelo Dala e Moisés Figueira: “Eu fervi demasiado com a situação e instiguei e não o devia ter feito. Depois, chamei-lhe assim uns nomes um bocadinho feios e, depois, arrependi-me”. Mariana Duarte disse que acabou por admitir que esteve “muito mal naquela situação” e pediu desculpa a Moisés Figueira “várias vezes”.

Além disso, uma situação em que considera que tenha “magoado alguém” foi relativa às calças de Carolina Aranda: “Como não era muito próxima dela, não tinha a noção daquelas particularidades da vida dela e, quando percebi o que tinha feito, aquilo tocou-me um bocadinho. Depois, foi a questão de o Moisés ter entrado a matar e tudo junto. Aquele dia foi péssimo para mim, foi o pior dia”.

No questionário de entrada no programa, Mariana Duarte revelou ser uma pessoa “muito intensa”: “Às vezes, nem eu me compreendo, porque eu sou tanta coisa ao mesmo tempo… e, depois, tem muito a ver com a forma como eu acordo. Há dias em que acordo e apetece-me estar super divertida, a rir; há outros dias em que estou mais séria, mais tensa, não sei bem porquê. Às vezes, esse registo muda ao longo do dia. Sou mesmo assim”.

Um dos objetivos que Mariana Duarte tinha era o de “viver esta experiência até ao fim”: “Entreguei tanto ao programa… mesmo que eu não ganhe… porque tinha mesmo aquela ideia de ‘a Carolina vai ganhar’, mas, pelo menos, que chegue à final”.

“Queria ser uma concorrente completa, que tinha tanto aquele lado de criar aquelas discordiazinhas, como também ser super divertida e as pessoas acharem muita graça. Ou seja, as pessoas conseguirem ver a jogadora, mas também conseguirem ver a Mariana”, rematou.