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Maria do Céu Guerra assume trauma com a infância dos filhos

A Televisão
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Maria do Céu Guerra foi a convidada de Manuel Luís Goucha no programa ‘Conta-me’, da TVI.

Manuel Luís Goucha recebeu este sábado, no programa ‘Conta-me’, da TVI, a atriz Maria do Céu Guerra e recordou alguns dos “amigos e amores” da sua vida. A atriz, de 78 anos, começou por falar no tempo e sobre o facto deste deixar de existir apenas quando ela morrer.

Questionada pelo apresentador se isso a assusta, Maria do Céu Guerra respondeu que sim. “Porque não tenho tempo de arrumar a casa antes de ir embora”, disse entre risos. “E mesmo quando é mau, eu, que sou otimista, estou sempre à espera de melhor. Não acredito que isto seja feito para correr mal. Nascemos para sermos felizes e construir isso. É preciso ver o que está a falhar quando não o somos, e tentar corrigir”, acrescentou ainda.

Numa viagem à sua infância, a consagrada atriz falou da sua relação com a mãe, Carlota Álvares de Guerra. E recorda o momento em que, aos seis anos, teve uma pneumonia e a progenitora, a atirou da escola nesse ano letivo. “Andei com ela. Aprendi a andar de cavalo, de bicicleta, foi ótimo”, refere. “Em pequena a minha mãe teve a má ideia de me colocar num colégio de freiras. Cada asneira que eu fazia era atribuído ao facto de ser filha de separada”, diz ainda.

Maria do Céu Guerra confessa ter herdade muita coisa da mãe. “O gosto por ler, o ser irreverente… só não herdei a beleza e o seu estilo. Tinha muito mais do que eu. E mais brilho”, desabafa.

Embora seja considerada uma das melhores atriz do país, Maria do Céu Guerra assume inseguranças e frisa que representar é mesmo uma construção e por isso não leva os “bonecos” para casa. “A vida que vivemos no palco configura-se mais com uma viagem do que a entrada numa outra personalidade”.

A atriz já tinha assumido “culpa” por não ter estado mais vezes ao lado dos filhos Rita Lello e Mário Guerra. “É algo que nunca saberei resolver. Há culpa. Há coisas que sinto que perdi. Há ansiedade. Perdi aqueles primeiros anos, as primeiras graças… É uma pena. Não se resolve, e nem vou resolver. Já passou a altura de resolver”, confessou Maria do Céu Guerra, em conversa com Cristina Ferreira, em maio passado.

Este sábado, na entrevista a Manuel Luís Goucha, Maria do Céu Guerra explicou que não ter cuidado dos seus da forma como gostaria de o ter feito se deveu a estar no início do seu percurso profissional. “Eu era muito nova, estava apaixonada pelo teatro, estava a querer fazer coisas e tinha uma mãe extraordinária que ia tratar dos meus filhos melhor do que eu. E tratou”, justificou.

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