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Maria Botelho Moniz relembra a morte do namorado: “Senti-me viúva aos 29 anos”

Sara Almeida
2 min leitura
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Maria Botelho Moniz deu uma entrevista sobre saúde mental onde abordou a morte do namorado.

Maria Botelho Moniz falou sobre saúde mental numa entrevista para o Observador, onde recordou a morte do namorado. “A mim, aconteceu-me muito cedo. Eu senti-me viúva com 29 anos. A perda, a dor da perda, é a dor mais universal”, pode-se ouvir no vídeo que partilhou.

“Quando te falam da ideia de, andar para a frente, andar para a frente, para onde? Se eu deixei de ter presente e futuro, eu não sei o que é que a minha vida vai ser. A minha vida neste momento não é nada”, relembrou.

“Por muito remendo, por muito que esteja tudo colado (…) nós já não somos a mesma pessoa. Porque um dia o telefone tocou e nos disseram que a pessoa que mais amamos no mundo, deixou de existir”, confessou.

A apresentadora acredita que o tempo não cura a tristeza, ajuda a ter distância do acontecimento, mas “não cura absolutamente nada”. “A certa altura tem de se escolher: eu vou viver com uma nuvem negra em cima da cabeça, ou eu vou arrumar isto e aprender com a tristeza e não ser um peso para os outros nem para mim própria”, terminou.

Na legenda da imagem ainda acrescentou: “Falar sobre a dor não é mantê-la viva, é mantermo-nos sãos. No meu caso é normalizar aquilo que é universal, mas que tantas vezes é vivido em silêncio”.

“Falar é saber que não estamos sozinhos e, no limite, é mantermo-nos vivos. Enganem-se os que pensam que quem perde alguém vive agarrado ao passado. Quando o processo é bem-feito, vivemos a dar valor ao presente e a saber que o futuro nos trará sempre luz”, finalizou.

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