Margarida Castro partilhou a sua Curva da Vida no “Big Brother 2024” da TVI. A jovem de Mafra abriu o coração diante de todo o país.
A concorrente do “Big Brother 2024” começou por recordar os anos felizes com os pais, destacando os valores e a educação que lhe proporcionaram. No entanto, em 2010, a separação dos pais marcou um período difícil, especialmente após a traição do pai à mãe. Depois de dois anos de silêncio, Margarida percebeu a importância do pai e reconciliou-se com ele aos 14 anos.
Seguiram-se relatos emocionantes da sua vida. “Aos 16, a minha vida melhorou muito com uma relação. Aos 20 anos senti que queria ficar livre e, em 2019, encontrei um namorado”, contou.
No entanto, o conto de fadas transformou-se num pesadelo quando, em novembro de 2019, foi vítima de violência doméstica. As agressões começaram pequenas, mas tornaram-se brutais, levando-a a desmaiar e a ser mantida em casa contra a sua vontade. “O problema foi que todas as agressões pioraram! Primeiro, nas pernas e braços, até que escalaram até me bater até eu desmaiar e me prender em casa“, revelou Margarida Castro.
Margarida revelou pensamentos perturbadores e momentos de terror vividos durante o relacionamento abusivo. “Tinha medo de o meu pai descobrir, tive muita sorte de não ter morrido ali dentro, cheguei a estar horas e horas a pedir água, com sangue na boca“, confessou, acrescentando que não consegue “perceber como uma pessoa que parecia gostar de mim, me fazia isto.”
As agressões atingiram o auge em fevereiro de 2020, deixando-a desfigurada. “A pessoa gravou um vídeo a bater-me para mandar à pessoa que me mandou mensagem. Voltou a acontecer e a pessoa foi detida. Depois, ele contacta-me da prisão e pede-me desculpa e diz que vai mudar, e eu acredito. Paguei advogados para o tirarem lá de dentro”, disse Margarida Castro. Mas nem durou um mês e foi novamente agredida.
Em outubro de 2021, o agressor foi finalmente preso, permitindo a Margarida Castro começar a reconstruir a sua vida.
Leia também: Margarida Castro do “Big Brother” irritada com colegas: “Sinto-me confortável em estar despida”