Marante esteve no programa de Manuel Luís Goucha, na TVI, na tarde desta segunda-feira, onde recordou a esposa Deolinda.
Foi em 2021 que o cantor perdeu a mulher que tinha sido a sua madrinha de guerra e que tinha sofrido um AVC nove anos antes.
“Foi ter de fazer aquilo que tinha de fazer, que nada lhe faltasse, porque eu sabia perfeitamente, tinha a certeza que, se fosse ao contrário, era a mesma coisa. E, depois, nunca pensei no momento em que ficaria sem ela. Embora estivesse preparado, nunca me preparei”, admitiu.
Marante explicou que a música “conseguia superiorizar todos os pensamentos negativos que tivesse”. “Ali, estava a fazer, além do que eu gosto, estava a servir as pessoas que estavam à minha frente, porque ninguém sabia. E, depois, tinha pessoas a tratar dela o melhor possível”, contou o artista.
“Agora, no regresso a casa, pensa-se sempre em encontrar mais ou menos como a deixamos, só que aquilo era como uma lâmpada que se ia apagando e aquilo foi deteriorando-se”, explicou, referindo que, nos últimos três dias, “pouco ou nada” o conhecia.
Marante sublinhou que, “além do amor, há outra coisa”: “Às vezes, temos de nos lembrar que o amor é importante, mas, para mim, é importante o que as pessoas são para nós. Uma grande mãe, uma grande mulher, tinha tudo”.
Veja aqui parte da entrevista.
