Após 12 anos ao serviço da TVI, em que marcou presença em mais de 500 programas, a ‘Máquina da Verdade’ terminou de forma pouco pacífica, depois de José Antonio Landa recusar trabalhar com ‘Big Brother’.
De acordo com o poligrafista espanhol, tudo terá começado quando se recusou testar os concorrentes do ‘Big Brother‘. “No início de julho, a Endemol enviou-me um email a pedir para levar a Máquina da Verdade ao ‘Big Brother’. Respondi que não estava interessado, porque isso colocaria em risco a credibilidade do meu trabalho”, revela Landa.
Depois foi solicitado para um programa com famosos: “Uma ideia do José Silva Pedro [da produtora Coral] e do Nuno Santos [diretor-geral da TVI] para atrair audiências. Mas como não conseguiram figuras conhecidas voltaram a propor concorrentes do ‘BB’. Foi então que tive de dizer ao José Silva Pedro que não aceitava prostituir-me!”
A partir daí, afirma que a relação nunca mais foi a mesma e terminou de forma pouco amigável. “Uma semana depois da rutura com a Coral fomos à TVI para ir buscar as nossas coisas e ninguém nos dirigiu a palavra. O polígrafo estava no chão, assim como as nossas roupas. A Fátima Lopes não se despediu de nós, uma atitude que me parece vergonhosa e cobarde”, afirma José António Landa.
Agora dedica-se a oferecer os seus serviços de forma privada. “Com a influência de José Silva Pedro, duvido que voltemos a trabalhar na televisão portuguesa”, desabafa o responsável pela rubrica ‘Máquina da Verdade’ terminada no final de julho, no programa ‘A Tarde é Sua’.
Ao CM, a Coral disse que “não tem qualquer comentário a fazer sobre este assunto”. A TVI não respondeu à referida publicação.
