Manuela Moura Guedes foi afastada do Jornal Nacional, da TVI, durante a era “José Sócrates”, e nunca mais voltou a conduzir um noticiário. Cerca de uma década depois, admite que houve gente a esfregar as mãos de contente com a saída dela, algumas pessoas até ainda em funções em Queluz de Baixo.
“Quando olhas para trás e para o Jornal Nacional, não admites que em algum momento houve linhas vermelhas transpostas?”, quis saber Nuno Azinheira, o responsável pela entrevista que a companheira de José Eduardo Moniz deu à revista Nova Gente.
“Nós éramos irreverentes“, respondeu Manuela Moura Guedes. “Irreverência não no sentido de tirar a gravata à sexta-feira“, acrescentou.
“Estás a falar de José Alberto Carvalho?”, perguntou Nuno Azinheira. “Não foi só ele, houve mais“, esclareceu Manuela.
Nuno Azinheira recordou-a que foi José Alberto Carvalho a inaugurar o casual Friday nos telejornais e questionou também se ele é um ódio de estimação de Manuela Moura Guedes. Esta foi taxativa. “Não, estou-me nas tintas. Completamente“, atirou.
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