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Manuela Bravo recorda morte do pai: “Um acidente estúpido”

Francisco Fontes
2 min leitura
TVI/Site

A artista esteve à conversa com Fátima Lopes na tarde desta terça-feira, 28 de abril.

Manuela Bravo ficou para sempre conhecida por causa da canção “Sobe, Sobe, Balão Sobe”. Esta terça-feira, a representante portuguesa no ‘Festival Eurovisão da Canção’ em 1979, que ficou no 9.º lugar, marcou presença no programa ‘A Tarde é Sua’, da TVI.

À conversa com Fátima Lopes, a artista, de 62 anos, confessou que tem cada vez menos convites para cantar e menos projetos na área, e lamentou o facto de não ter tido mais oportunidades profissionais ao longo da sua carreira. “Não há convites. Se não há verba para investimento, não há disco para ninguém. As coisas estão assim há duas ou três décadas. É um grande problema“, disse, visivelmente emocionada.

Manuela recordou, também, um dos momentos mais difíceis da sua vida, a morte trágica do pai, Loubet Bravo, um conhecido fadista. “O meu pai acompanhou-me até 1978. Faleceu num acidente estúpido de comboio. Ele vinha da Adéga Machado no último comboio, adormeceu, e tentou sair com o comboio em andamento. Tinha 67 anos“, começou por dizer.

Ele partiu muito cedo. Estava no pleno uso das suas faculdades, com uma voz maravilhosa. Eu tinha 20 anos quando ele faleceu. O meu pai não apanhou a fase da vitória do ‘Festival’. Os meus ‘booms’ profissionais nunca os viveu“, acrescentou.

Recorde-se que Manuela Bravo viveu grandes dificuldades no passado. Chegou a trabalhar num call center e no mercado imobiliário.