Manuel Luís Goucha iniciou o programa desta sexta-feira com uma convidada que, aos 30 anos, já realizou dois transplantes de pulmão e deixou um esclarecimento.
“Chegou-me uma indicação, que faz todo o sentido, da sua parte, para que eu não dramatize a sua história, mas eu vou tranquilizá-la”, começou por dizer o apresentador. “Não era suposto contar essa parte”, reagiu Beatriz, uma das convidadas.
“Mas eu conto e faço questão de lhe dizer aquilo que norteia a minha postura enquanto profissional neste programa. Eu não procuro o drama, eu procuro, justamente, a superação. Portanto, é enquanto força inspiradora, enquanto protagonista de uma história de superação que eu tenho muito gosto em tê-la como minha convidada”, declarou Manuel Luís Goucha.
“Obrigada. Já dramatizaram e na maior parte dos programas que as pessoas veem há sempre a escavação pelas lágrimas”, comentou a convidada.
“Aqui não. Mas ainda bem que este seu aparte e indicação sua me permite esclarecer as pessoas, porque, realmente, quando se fala em programas de daytime, programas do dia, de manhã e da tarde, há muito a ideia de escarafunchar a dor alheia. Tenho imenso pudor pela dor alheia”, continuou Manuel Luís Goucha.
“Se as lágrimas surgirem, a emoção, a comoção surgir na sequência de uma conversa, ela pode surgir naturalmente; não que eu a tenha provocado com uma pergunta ou porque eu pretenda isso. Agora, também tenho o cuidado de, quando isso acontece, rapidamente, sair daí”, explicou ainda o comunicador.
“Acho que as lágrimas podem ser uma artimanha para conquistar audiências e eu não quero que as audiências deste programa sejam conquistadas à custa disso”, rematou Manuel Luís Goucha. “Acho ótimo”, afirmou Beatriz.
“Portanto, está tranquilizada. É um ponto de honra da minha postura neste programa e o que é certo que colhe bons efeitos, ou bons resultados”, acrescentou o apresentador.
