Manuel Luís Goucha e Rui Oliveira sofrem com inundações no Alentejo.
Manuel Luís Goucha e Rui Oliveira ficaram preocupados com as cheias e os estragos que o mau tempo podia fazer no monte do Alentejo, no dia 12 de dezembro.
“Fui-me deitar com grande ansiedade porque a chuva era forte e intensa. Conseguia ouvir o barulho da chuva a cair nas telhas do telhado. Acordei umas quatro ou cinco vezes desejoso que amanhecesse para ver como estava o gado e que estragos tinha feito o temporal”, começou por dizer à TVMais.
“O meu caseiro ligou-me às 7 horas a dizer que estava um lago à entrada do monte. Fui à janela e vi um mar à minha volta. Estava completamente isolado. Nunca tinha visto tanta água. O gado nunca esteve em perigo, a minha preocupação era que houvesse danos de maior na agricultura e que a parede da barragem pudesse rebentar”, explicou.
Durante o dia acabou por dar uma volta na herdade e viu cercas destruídas, oliveiras arrancadas e arrastadas “pela força da chuva e do vento”.
“As cercas de dois parques, com áreas ainda jeitosas, foram arrancadas e arrastadas pelas águas. As sementeiras desses dois parques também ficaram perdidas. Eram sementeiras específicas para o gado”, terminou.
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