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Mais uma! Ana Leal acusa Francisco George de agressão após uma entrevista

Duarte Costa
3 min leitura
Reprodução

A jornalista da TVI entrevistou Francisco George na sequência de uma investigação recente que fez à Cruz Vermelha. À saída do local, o antigo diretor-geral de Saúde tê-la-á agarrado no braço e deixado Ana Leal bastante incomodada.

A revelação foi feita durante uma entrevista que Ana Leal deu ao Semanário Sol. A jornalista da estação de Queluz de Baixo recordou vários momentos da sua vida profissional, entre elas o encontro com Francisco George.

Segundo ela, este agarrou-a num braço, já depois de a entrevista ter terminado, porque achou que lhe tinha corrido mal e queria recompor algumas situações.

“Eu fui a primeira jornalista portuguesa à época a chegar no início da guerra a Sarajevo. Era uma miúda, foi a primeira experiência em cenário de guerra. E vou dizer-lhe que a forma como ele [Francisco George] me agarrou o braço, eu nunca me senti tão incomodada em 33 anos de profissão como naquele momento”, recordou.

“A entrevista já tinha terminado, há oito minutos em que estamos a arrumar o material e o senhor está incomodado porque sabe que a entrevista não lhe correu bem e está a tentar dar-me a volta. E tudo se passa no corredor de saída, quando ele percebe que não controlou a coisa e que eu estou a ir-me embora. É nesse momento que ele perde a cabeça e agarra, magoando-me”, revelou.

Ana Leal confessou ainda que durante todo o processo a câmara esteve ligada. “Ficou ligada porque há uma altura em que ele pede para ser em off e eu digo que não há offs porque aceitou dar uma entrevista. A dada altura, como ele queria tudo em off, eu levanto-me e a câmara não é desligada, porque, assumo, quando eu sinto hostilidade eu dou indicação aos repórteres de imagem que, até entrarmos no carro, a câmara não é desligada. Ponto. Faço quando sinto que há coisas graves que podem vir a acontecer”, esclareceu.

No caso em concreto, Ana Leal tinha a sensação de que algo poderia vir a acontecer: “Não faço em todas as entrevistas. Este senhor achava-se o dono do mundo. Ele chegou a estar aqui na porta da TVI a dizer que queria ir fazer queixa de mim à administração. Os telefonemas que fez para o diretor de informação são formas de pressão que antecedem esta entrevista”.

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