Está quase a iniciar-se, no Tribunal Judicial de Sintra, o julgamento que opõe a SIC a Cristina Ferreira. Previsto, numa primeira fase, para 21 de junho, foi adiado para 8 de novembro e deverá ser constituído por seis sessões.
Na primeira sessão, dia 8, estão previstas as audições de Cristina Ferreira e de Francisco Pedro Balsemão, CEO do Grupo Impresa.
A segunda sessão está agendada para dois dias depois, a 10 de novembro, e será destinada a Daniel Oliveira, diretor de Programas da SIC.
Dia 22, avançam as testemunhas de ambas as partes. Para 27 de novembro e 6 de dezembro estão agendadas as alegações de facto e direito, onde Cristina Ferreira deverá estar presente. A ser necessário, há uma outra data reservada, a de 18 de dezembro.
De lembrar que a SIC pede uma indemnização de cerca de 12 milhões de euros, valor apurado por uma consultora externa e que se refere às receitas que a estação de Paço de Arcos terá perdido devido à quebra de contrato de Cristina Ferreira, dois anos e quatro meses antes da data acordada.
A saída de Cristina Ferreira da SIC aconteceu a 17 de julho de 2020. Nesse dia, foi anunciado o seu regresso à TVI para assumir não só o cargo de apresentadora, como também de acionista e diretora de Entretenimento e Ficção.
Atualmente, mantém os mesmos cargos, tendo adicionado também o de administradora executiva da Media Capital Digital S.A. e reforçado o seu contributo na área dos novos negócios e talentos, quando renovou contrato com a TVI no final do passado mês de agosto. É também a apresentadora da mais recente edição do Big Brother, que deverá estender-se até ao final do ano.
Segundo apurou a revista TV Guia junto de fonte próxima de Cristina Ferreira, a rainha da Malveira “encara este julgamento com bastante tranquilidade” e “acredita que a razão está do seu lado e que a SIC não cumpriu com as promessas que lhe fez“.
Leia também: “A Cristina Ferreira só sabe lidar com quem lhe acena e engraxa o tempo todo”