Esta segunda-feira, Luísa Castel-Branco marcou presença no programa ‘Dois às 10’, da TVI, para falar sobre a sua nova trilogia de romances.
Luísa Castel-Branco tem uma nova trilogia de romances e esteve no ‘Dois às 10’, da TVI, à conversa com Maria Botelho Moniz e Cláudio Ramos para falar sobre este novo projeto.
Durante a conversa, a antiga comentadora do programa ‘Passadeira Vermelha’, da SIC, falou da forma como se vive o amor nos dias de hoje.
“Nós achamos verdadeiramente que Portugal é Lisboa. A 20 minutos daqui as mulheres continuam a viver como viviam antigamente. Sempre exigi muito mais da minha filha do que dos meus filhos, uma mulher só é livre se for economicamente independente. Todas as mulheres que dependem de um homem não são livres”, afirma a escritora, lamentando a desigualdade de géneros em coisas tão simples, como o de as mulheres continuarem a receber um salário inferior ao dos homens.
Luísa Castel-Branco acrescentou ainda que existe muito mais vontade da parte de jovens mulheres em constituir família do que nos homens e condena o facto de nos dias de hoje um adulto seja considerado jovem até aos 40 anos.
Período delicado no confinamento
A determinada altura da conversa, Luísa Castel-Branco recordou o período delicado pelo qual passou durante o confinamento.
“A pandemia foi péssima, péssima para mim. Não saio de casa desde fevereiro do ano passado, a não ser para ir ao médico e fazer exames”, conta a escritora, que esteve forçada a estar mais resguardada por ter sofrido no início da pandemia uma infeção pulmonar grave.
“Fiquei mesmo aflita”, lembra, referindo que sofre de armas e complicações respiratórias. A antiga comentadora já tomou as duas doses da vacina contra a Covid-19.
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