Luísa Castel-Branco falou sobre a infância no segundo livro autobiográfico.
Luísa Castel-Branco teve um passado conturbado e decidiu partilhar alguns momentos da infância com os leitores através da segunda obra de uma trilogia autobiográfica.
“Os três livros [o terceiro ainda está a ser preparado] estão acordados com o meu editor, o Rui Couceiro. O título deste, vi não sei onde, fez-me pensar sobre o amor enquanto relação. Este foi, até hoje, o livro mais difícil de escrever. Demorei três anos e tal… E foi muito duro! Porque há coisas que ninguém sabia. Tive de reviver tudo“, começou por dizer à TV Mais.
“Por mais que não quisesse, tinha de falar das coisas mais dolorosas. Estive um ano e meio parada até retomar. Tive de verbalizar o que de mais íntimo eu tinha e de que ninguém tinha conhecimento, nem os meus filhos nem o meu marido. Agora ainda não. Ainda é muito duro, muito cru. Escrever essa fase da minha vida foi duro e como se fosse uma verdadeira avalanche de emoções”, explicou.
No final, a escritora garantiu que a “maior vitória” foi ter sido mãe, e ter lhes dado tudo o que não recebeu durante a infância.
Leia também: Luísa Castel-Branco indignada com a saída de Mafalda Diamond: “O que é que vai ser da casa?”