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Leonor Poeiras derrete a TVI: “Só descobri onde estava ao fim de 17 anos”

Duarte Costa
3 min leitura
Instagram

Leonor Poeiras deixou um comentário no Instagram da atriz, dramaturga e encenadora Sara Barros Leitão.

Sara Barros Leitão escreveu um texto sobre o mundo do trabalho. Nele, especificou conceitos como “direitos laborais“, “proteção social“, “recibos verdes” ou “contrato de trabalho“. Leonor Poeiras encontrou a respetiva publicação, na rede social Instagram, e anexou-lhe o respetivo desabafo.

Muito importante esclarecer isto! Eu só descobri onde estava metida no ano passado e ao fim de 17 anos de trabalho…“, atirou a antiga apresentadora da TVI.

Leia aqui o texto que motivou o comentário de Leonor Poeiras:

Na semana passada, uma pessoa que trabalha no audiovisual contava-me que tinha sido contratada para um trabalho em televisão. Fiquei surpreendida e contente e perguntei: «então tens um contrato de trabalho?».

Ela respondeu de imediato, achando que me estava a tranquilizar: «Não! Foi uma maneira de dizer. Estou a recibos verdes, não te preocupes. Ainda sou muito nova, não me imagino a trabalhar fechada num escritório. Quero continuar como freelancer porque gosto mesmo é de trabalhar no terreno».

Expliquei-lhe que um contrato de trabalho não significava trabalhar a partir de um escritório, que ser freelancer não tinha nada a ver com ter mais liberdade no trabalho, e expliquei que o trabalho que estava ali a desenvolver era um falso recibo verde, pois tudo no seu trabalho era a presunção de um contrato.

Entretanto, cheguei a casa e tinha no correio o novo número da revista Gerador. Escrevo crónicas para o Gerador há mais de um ano e meio. Contudo, ao escrever a crónica que agora é publicada, iniciei um novo ciclo de textos sobre trabalho na cultura.

Tenho conversado com centenas de profissionais, das mais variadas áreas, durante o último ano. Apercebi-me que a grande maioria das pessoas não faz ideia dos seus direitos laborais, nem sabe o que significa proteção social. Confundem-se termos como intermitência, independência, recibos-verdes, contratos de trabalho, contratos de prestação de serviços, trabalhador por conta de outrem, etc.

Não sei de quantas crónicas de 6 mil caracteres irei precisar para falar de tudo isto, para tentar explicar e desmistificar todos estes temas de forma simples e concreta. Chamei ao primeiro texto deste ciclo: «O trabalho na cultura é trabalho», e é esta a grande novidade que começo por vos dar.

Não é por gostarem muito do que fazem que o trabalho deixa de ser trabalho, nem é por trabalharem na cultura que não têm direitos e deveres. Se se interessam por estes temas, se gostavam de compreender melhor todos estes assuntos, sugiro que acompanhem as cenas dos próximos capítulos. Darei o meu melhor para vos esclarecer e informar.

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