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Kelly Bailey e a TVI: “Há uma grande vontade de fazer algo”

Vanessa Jesus
6 min leitura
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Kelly Bailey é uma das protagonistas de ‘Bem me Quer’, novela da TVI que estreia já na próxima segunda-feira. Esta quinta-feira, esteve à conversa com os jornalistas e falou, até, sobre a guerra das audiências.

Elenco unido.

Kelly Bailey começou por garantir que este é um dos melhores elencos com quem já trabalhou e não poupou nos elogios aos colegas.  “Nunca tive um ambiente tão bom, tão bom como tenho tido nesta novela. Nunca me diverti tanto. Tenho muita sorte no elenco todo que foi escolhido, são todos pessoas magnificas”, começou por dizer.

A pandemia veio ainda unir mais os atores e deu-lhes mais energia, embora garanta que cumpram todas as normas de segurança.  “Aqueles meses todos parados em casa foram meses de medo, não só pela saúde mas também a nível profissional. Questionávamos: Será que vamos ter trabalho depois disto? Também é por isso que sinto esta energia boa de todos os atores, estamos muito contentes por termos voltado”, acrescentou.

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Personagem Maria Rita.

Após ter interpretado a rebelde Luz, em ‘A Herdeira’, Kelly vai dar vida a Maria Rita, uma jovem que vive na serra com a avó. A artista da TVI confessou que demorou dois meses a aceitar este papel porque estava com dificuldades em “ver a Maria Rita sem ver a Luz”.

“Quando penso numa pessoa do campo penso logo numa pessoa bruta, guerreira, e era um bocado como que estava escrito. E o que eu disse foi: para fazer esta personagem tenho de ser o oposto”, explicou, realçando que a Maria Rita é mais educada de que muita gente da cidade.

“Há um lado feminino que eu não tenho estado a construir nas personagens. Isso para mim foi um grande desafio, ser uma coisa mais leve, mais menina”, adiantou. Kelly Bailey revelou ainda que se inspirou na protagonista da série de época da Netflix ‘Ana com A’.

“Acho esta história muito bonita, o facto de ser simples é uma grande ajuda. Numa novela com 200 episódios inventamos muito e a ‘Prisioneira’ é exemplo disso. Também pelo lado violento esta é o oposto. É uma novela sem raptos, mais leve”, desvendou.

“Há uma coisa que eu acho que a novela tem de viver que é de amor. E ‘A Prisioneira’ teve zero amor, acho que foi uma das coisas pelas quais ninguém se agarrou. E eu acho mesmo que novela é amor”, confessou também..

Ligação próxima com a família.

Maria Rita vai ter uma ligação muito próxima com o avô, personagem interpretada por Pompeu José. Para Kelly é um privilégio a personagem ser assim tão próxima visto que na vida real também tinha assim uma relação especial.

“Tinha uma enorme relação com a minha avó. Era o maior pilar que tive na minha vida toda, é aquela pessoa que me marcou mais e que eu mais adoro. É a pessoa mais importante na minha vida, tenho muita pena que ela não esteja cá hoje para me ver nas novelas. Foi a minha grande inspiração”, disse, referindo-se à avó materna, a quem lhe dedica este desafio profissional.

Quanto ao avô de ficção não lhe poupa nos elogios. “É maravilhoso, o Pompeu é uma pessoa magnífica. Ele é o galã para mim desta novela (…) Sou uma privilegiada por ter o Pompeu comigo, ele enquanto pessoa é extraordinário mesmo”, disse.

Contracenar com um casal de namorados real.

Para além de Kelly Bailey, José Condessa e Bárbara Branco são protagonistas. Apesar da trama ter este trio romântico e a atriz praticamente representar com um casal de namorados reais e de ficção, em nada atrapalha.

“Sei perfeitamente o que é estar no lugar deles, por isso para mim foi fácil”, começou por dizer, não poupando nos elogios ao casal. “Estou a gostar muito de trabalhar com eles, são duas pessoas incríveis e como atores também já os admiro muito”, acrescentou.

Barbara Branco Jose Condessa Kelly Bailey Bem Me QuerGuerra das audiências.

A artista garantiu não estar preocupada com a guerra entre os canais. “Tento não viver muito essa pressão das audiências. Isso é algo que muitas vezes não vai depender de mim. Não depende de mim e os produtos com qualidade nem sempre são os mais vistos. O que depender de mim irei fazer, agora o resto tento não ligar muito”, afirmou.

“O que eu sinto na TVI é que há uma grande vontade de, mais do que lutar pelas audiências, fazer algo com qualidade. A TVI esteve muitos anos a achar que tudo estava garantido e quando temos tudo por garantido, às vezes, relaxamos e não damos tanta prioridade à qualidade”, explicou.

“Isto é bom para todos, para quem vê, para quem faz. A competição é mais alta, portanto estamos sempre todos a querer fazer mais, melhor e a inovar. Que era o que faltava até aqui. A exigência é maior e acabamos por não relaxar tanto e dar tudo por garantido”, acrescentou ainda, rematando que o canal está num fase muito boa.

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