Júlia Pinheiro estaria arrependida “se tivesse ficado na TVI”

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Na semana em que o Querida Júlia completou um ano de emissões, a apresentadora volta a dar do que falar,  desta feita numa entrevista à revista Correio TV. E, como não podia deixar de ser, a mudança da TVI para a SIC voltou a estar em cima da mesa.

De acordo com Júlia Pinheiro, a televisão de Queluz de Baixo está “a perder a sua identidade”, muito por culpa das caras que têm saído: “É natural, porque os projectos têm de evoluir. Qual é o problema de um líder? Ou fica agarrado às mesmas fórmulas durante muito tempo ou então vai ter de mudar qualquer coisinha. E na inovação, ao mesmo tempo que pode agarrar outras pessoas, vai perder outras, que não se vão rever naquilo…”, explica, defendendo que a situação é semelhante ao que se passou há dez anos, com a SIC: “De alguma forma, sim. A SIC não soube gerir a perda da liderança e é muito traumático. E a TVI vai ter um processo um bocadinho idêntico. Aliás, sai por causa disso. Durante muito tempo tem-se uma situação estável e depois, necessariamente, vai ter de haver um problema qualquer. Nem a mão mais experimentada conseguirá gerir esse momento em que a liderança já não é uma certeza, vamos cometendo erros sistemáticos para a manter. Não evoluímos. Ficamos congelados, fossilizados no conforto”.

Por tudo isto, a comunicadora está certa de que deixar Queluz de Baixo “foi” a melhor decisão que podia ter tomado. “sobre isso nunca tive dúvidas. Em momento algum”. Júlia Pinheiro vai mais longe e garante mesmo que “só me arrependo do que não fiz. Se tivesse ficado na TVI é que estava arrependida”.

A terminar, a apresentadora admitiu ainda que sente saudades de “algumas pessoas” da TVI. Sou profundamente afectiva e estabeleço relações muito próximas. O nosso núcleo de Queluz, na altura do José Eduardo (Moniz), era muito engraçado e tenho saudades de algumas pessoas, fui la muito feliz e muito bem tratada”, concluiu.

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