Judite Sousa apanhou tudo e todos de surpresa ao anunciar a saída da CNN Portugal.
Judite Sousa anunciou a sua saída da CNN Portugal nas redes sociais. Horas depois, Duarte Siopa revelou os graves motivos que levaram à sua saída do canal de informação. Nessa mesma tarde, a jornalista emitiu um comunicado a confirmar algumas das polémicas.
Em entrevista à revista ‘Tv 7 Dias’, Judite Sousa garante que sofreu de bullying desde o primeiro dia na CNN Portugal. “Sim, fui alvo de bullying. Claro que fui. Desde o primeiro dia. E, contrariamente àquilo que a empresa disse no comunicado, a empresa não me protegeu”.
Segundo a pivô, o bullying começou uma semana antes do arranque da CNN Portugal, “quando surgiram noticias, que qualquer pessoa do nosso meio percebe de onde saíram, a dizer que o meu contrato de trabalho estava fechado a sete chaves e que estava a causar um grande mal-estar na redação da TVI. Não havia contrato de trabalho algum! Essa notícia procurou desestabilizar-me emocionalmente. Foi uma notícia perversa! A empresa, se me protegesse, teria feito um comunicado, já que gosta muito de fazer comunicados – a dizer que ainda não havia qualquer contrato e que, portanto, era falso”, afirma.
Outro momento marcante e muito falado foi quando Judite Sousa abriu as emissões da CNN Portugal e a imprensa deu conta de que não teria dito “boa noite”. “Acontece que eu disse “boa noite”. Basta ir ver a gravação”, garante a pivô à ‘Tv 7 Dias’, acrescentando não ter dúvidas de que essas notícias foram planeadas por alguém da Media Capital.
Enquanto falava sobre o bullying e se ponderava agir contra a empresa, Judite Sousa acabou por se emocionar e atirou: “Não tenho culpa que o meu regresso à Media Capital tenha provocado os anticorpos que criou. Eu não matei nem roubei ninguém! Estou no meu canto, sossegada, e não tenciono fazer seja o que for. De resto, há uma situação que merece ser denunciada: infelizmente, para desgraça de muitos, o crime de bullying está contemplado no artigo 29 do Código de Trabalho, mas não contempla os trabalhadores a recibos verdes. É uma grande lacuna na legislação laboral!”
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