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Judite Sousa “cansada, mas feliz” na TVI

A Televisão
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Três meses depois de se ter estreado à frente dos ecrãs da televisão de Queluz de Baixo, a jornalista falou com o Diário Económico sobre os últimos tempos da sua vida e a mudança que fez.

“Estou satisfeita. Foi uma mudança brutal na minha vida. Estou a trabalhar pela primeira vez numa empresa privada, algo que era importante para mim em termos de carreira. Tenho trabalhado muito, estou cansada mas estou feliz.”, começa por dizer, acrescentando que “Não sinto grandes diferenças (entre RTP e TVI), porque sempre estive na RTP como se trabalhasse numa empresa privada. Sempre fui muito competitiva, nunca me deixei vencer pelas rotinas, nunca dei nada por adquirido.”

Ainda, assim, Judite Sousa desmente que tenha ainda mais trabalho em Queluz de Baixo do que o que tinha na televisão do estado: “Eu trabalhava muito na RTP. Nunca tive uma vida fácil, mas também nunca quis que me acontecessem facilidades. Gosto das dificuldades, do stress da profissão. As pessoas que ocupam cargos de direcção têm de ser as primeiras a dar o exemplo. Só assim é que se consegue motivar as equipas, passar a ideia de que o esforço é partilhado por todos. É uma empresa privada, tem de apresentar resultados, mas eu já impunha a mim própria a pressão competitiva.”

Quanto às mudanças que quer implementar na informação, a cara do Jornal das 8 de informação é perentória: “Fizemos mudanças de organização. As mudanças editoriais apenas reflectem as características profissionais da nova equipa que lidera a informação. E aquilo que nos fazemos é jornalismo sério.”, começa por dizer, acrescentando: “Todos os dias procuro criar as condições para que o jornal da TVI seja sério, credível, arrojado e criativo. Não há temas tabus. O que há é formas diferentes de encarar os assuntos. Não quer dizer que são melhores, podemos ser diferentes.”

A terminar, uma palavra sobre as audiências. Confrontada com ainda liderança da Informação da RTP, Judite Sousa afirmou: “Sempre tive essa preocupação na RTP e continuo a tê-la. Mas temos de olhar para as audiências de uma forma desprendida. Não podemos encara-las como uma questão de vida ou de morte.”

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