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José Fragoso explica posição da TVI face à GFK

A Televisão
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“Neste momento não podemos estar a trabalhar neste quadro de instabilidade. Queremos estabilidade e credibilidade no sistema. Não estamos em condições de continuar a validar o trabalho da GfK”. É desta forma que o coordenador de Informação e Conteúdos do canal de Queluz de Baixo justificou, em declarações ao Correio da Manhã online a recente notícia de que a televisão de Queluz de Baixo não vai continuar a trabalhar com a atual empresa responsável pela medição de audiências.

“Na TVI tivemos sempre uma posição de colaboração, fomos dando tempo e permitindo que se fosse ganhando mais maturidade e credibilidade”, acrescenta José Fragoso ao CM, justificando-se ainda com as constantes falhas da empresa: “houve um conjunto de erros, um acumular de problemas, que desestabilizaram a forma como uma sistema destes deve funcionar”. Erros que se acentuaram na última semana, o que levou a TVI a tomar esta decisão, defendeu o responsável.

A TVI enviou uma carta à GfK e à Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM) a informar que não vai continuar a trabalhar com a GfK. De resto, o canal vai mesmo reunir com a Marktest (a empresa que perdeu o concurso de audimetria para a GfK) para que esta meça as audiências.

 A terminar, e questionado sobre os motivos pelos quais não vai esperar pela auditoria ao sistema, requerida recentemente pela RTP, José Fragoso admite que esta demora vai demorar muito tempo e que o canal necessita de “trabalhar todos os dias com resultados credíveis, a horas e sem alterações”. “Precisamos de estabilidade. Não pode haver esta sucessão de problemas”, disse.

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