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José Alberto Carvalho não conseguiu despedir-se da mulher que o ajudou a criar

Vanessa Jesus
2 min leitura

Foi no dia 29 de março que José Alberto Carvalho fez uma mensagem pessoal, em direto, no ‘Jornal das 8’, da TVI. Visivelmente abatido, o pivô partilhou com os telespectadores que perdeu um familiar. 

“Hoje, foi sepultada uma pessoa da minha família, que sempre foi muito importante na minha vida. Sucumbiu aos 93 anos. Não foi vítima da Covid-19… Mas o vírus tirou-me outra coisa: impediu que me despedisse  dela”, disse, acrescentando que apenas estiveram presentes meia dúzia de pessoas cerimónias fúnebres.

“O vírus rouba-nos até esta exigência moral de humanidade que é despedir-nos dos nossos mortos. E nunca, nem nos campos de batalha mais sangrentos, se deixam os mortos para trás”, rematou. Segundo a TV Guia, o pivô fazia referência à sua tia Fernanda, a mulher que o ajudou a criar.

Ana Brito, da Funerária Veloso e Brito, localizada em Tábua, revela que Fernanda foi costureira e trabalhou a fazer panos para as urnas. “Era uma joia de pessoa”, garante.

“Há um ano a dona Fernanda deu uma queda, partiu uma perna, e foi a partir daí que a sua saúde se foi agravando. Teve problemas biliares, melhorou.  Há cerca de um mês voltou a cair, partiu um braço: faleceu no sábado, dia 28, em casa dos pais do Zé, onde sempre morou”, acrescentou a agente funerária.  Ana Brito disse ainda que a ‘Ti Fernanda’, como era conhecida, ajudou a criar José Alberto Carvalho.