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João Mendonça e Catarina Castanhas garantem lugar na semifinal de “All Together Now”

A Televisão
17 min leitura

All Together Now chegou à TVI no domingo passado. No segundo programa novos candidatos subiram ao palco e pela primeira vez um deles conquistou os 100 jurados.

No segundo programa de “All Together Now” as regras mantêm-se, as emoções fortes voltaram a subir ao maior palco nacional e, pela primeira vez, um dos candidatos conquistou o coração de todos os jurados com 100 pontos.

Este episódio ficou para a história do All Together Now, com as pontuações mais altas e o maior número de mudanças no pódio. A fasquia está mais alta do que nunca e os jurados ficaram incrédulos com tanto talento.

A emoção voltou a pisar o palco e lágrimas não faltaram, quer com as atuações, quer com as histórias dos concorrentes.

O João e a Catarina são os semifinalistas do programa deste domingo, dia 14, de “All Together Now”. Neste programa os jurados convidados foram: Ana Isabel Arroja, Sousa Martins, Lurdes Baeta, João Montez e Inês Gutierrez.

Veja o visual de Cristina Ferreira usado neste programa.

Concorrentes do 2.º programa de “All Together Now”:

CATARINA CASTANHAS
20 anos / AMADORA

Vive com a avó e a filha de 1 ano e meio, costuma cantar para ela. Está agora a retomar a sua vida depois da maternidade. Sempre viveu com a avó, é a sua maior influência e gostava que, antes da sua avó partir, conseguisse ver a neta a realizar o seu sonho. Canta desde pequena. Com 2 anos ouvia o avô e o pai a cantar e foi por influência deles que decidiu seguir a música. O avô dedicou a vida toda à música e continua a cantar.

Em 2014 concorreu ao “A Tua Cara Não Me É Estranha Kids”. A mãe está na Bélgica e a Catarina gostava que ela pudesse vir à sua audição. Tem um irmão que ainda não conhece devido à pandemia.  A irmã (Daniela) com 14 anos também gosta de cantar. Já trabalhou com Wanda Stuart, Toy e FF e tem músicas compostas por si. Gostava de prestar uma homenagem ao FF, adora-o. Identifica-se com a Beyoncé porque era tudo o que gostava de ser e fazer, juntar a dança com o canto.
Acha que o ATN é o sítio certo para retomar a sua carreia na música.

MIGUEL MOURA

19 anos /MOURA

Está no mundo da música há 6 meses. Toca viola e acordeão. Os seus géneros favoritos são música tradicional alentejana e o fado. As suas referências são: Mariza, Raquel Tavares, Ricardo Ribeiro, António Zambujo. Costuma cantar pelo Alentejo. Já participou em galas de fado na sua terra. Recentemente lançou o seu primeiro single e foi convidado para participar no Festival Santa Casa Alfama.

O seu maior sonho é ser cantor. A mãe e a avó são as pessoas que mais o apoiam. E era a elas que prestaria uma homenagem. A Mariza é a sua maior inspiração – por tudo o que ela representa, foi graças a ela que começou a cantar. Descreve-se como tímido, reservado e bem-disposto. Diz que o maior obstáculo são os nervos.

SOFIA FORTE

23 ANOS/ PORTO

Descreve-se como alguém obstinada e talentosa (com muito trabalho). Às vezes um pouco casmurra e um pouco perfecionista, mas sempre com um sorriso na cara. Gosta de sonhar alto e recusa-se a aceitar menos daquilo que acha que merece. Tem uma licenciatura em gestão e está no mundo da música de uma forma mais profissional desde 2020. Canta desde os 12 anos. Tudo começou quando era pequena e cantava no quarto. Gravava vídeos e pequenos videoclips que fazia com a irmã.

Entrou para o coro do colégio e foi aí que percebeu que gostava de investir mais na música. Recordação de infância: A avó cantou durante muitos anos numa banda sua e dos amigos. Diria que parte do gosto por música vem da avó. Em 2015, quando fez 18 anos, inscreveu-se no X Factor UK, foi fazer a audição a Londres, passou 3 fases mas por problemas de residência, não conseguiu avançar mais.

Tem algumas músicas compostas por si e já gravou 2 videoclipes. O seu género é mais pop, mas ultimamente tem tentado incorporar uma vertente rap na sua música. As maiores influências atuais são as Blackpink, Dua Lipa e maioritariamente a Ariana Grande. O seu maior sonho é ser uma cantora com sucesso e esgotar o Altice Arena. O namorado é o maior apoio, foi ele que a impulsionou a entrar neste programa. Acha que o programa pode dar-lhe antes de tudo, um “treino” em palco, experiência a lidar com críticas, trazer-lhe visibilidade como artista e então mudar a sua vida.

MÁRIO FONSECA

61 ANOS / ODIVELAS

Vive com a namorada. Tem 2 filhos. Atualmente não exerce nenhuma profissão, mas trabalhou muitos anos numa empresa de telecomunicações, na área comercial.
A música é uma paixão antiga que surgiu aos 9 anos quando o pai lhe comprou uma guitarra e foi para uma escola de música aprender a tocar. Logo depois começou a cantar também. Aos 16 anos começou a cantar em bares e restaurantes, cantou a vida toda.

O primeiro bar em que cantou foi no bar de um dos elementos do Duo Ouro Negro. Durante a adolescência participou em programas de TV na RTP, cantou em casinos e em várias salas importantes. Aos 50 anos decidiu dedicar-se à música e começou a cantar, compor e criou uma banda “All Night Band”. A banda manteve-se até ao início da pandemia. Nunca se arrependeu de ter deixado a profissão de comercial. Hoje ganha menos dinheiro, mas é mais feliz. Só a mulher e os filhos sabem que está a participar. Participa no ATN na desportiva. É mais pela experiência.

JOÃO MENDONZA

29 anos /Setúbal

É músico de profissão. Considera-se “Embaixador de Setúbal” – afirma ser muito bairrista! Com apenas 11 anos fez a sua estreia profissional, na primeira ópera infantil realizada em Portugal, em Cinderella. Com 16 anos apresenta-se nos palcos do CCB, com a ópera barroca, Dido e Eneias, de Henry Purcell, como Príncipe Eneias.

Desde 2015 tem um projeto pop-lírico chamado Passione, onde canta os grandes temas do século XX e alguns originais. É o primeiro projeto pop-lírico em Portugal. Após o seu álbum “Passione” ter sido oferecido ao Papa, em Fátima, em 2017, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o grupo português foi convidado a deslocar-se ao Vaticano em 2018 e foram recebidos na Praça de São Pedro, pelo próprio Papa Francisco.

Têm a honra de terem atuado em Roma, sendo os primeiros artistas portugueses em mais de 20 anos, depois de Madredeus, a atuarem na cidade-estado. O que mais se orgulha de ter conseguido foi privar com o Papa Francisco: “um homem que tanto prezo”, “e ter a honra de o ouvir dizer-me obrigado pelo Ave Maria que lhe foi dedicado”.

No Verão de 2019, viajou até à India com Carlos Xavier, onde tocaram na antiga cidade portuguesa de Margão, Goa e onde entregam o seu álbum ao líder espiritual budista Dalai Lama, que se encontra exilado, e onde conviveram com a comunidade religiosa tibetana. Neste momento, devido à pandemia, dá aulas de canto. Neste último ano, abriu um quiosque de rua, estilo bar/café. Gostava de prestar uma homenagem ao avô que partiu há pouco tempo, vítima de Covid-19.

 JOANA PENETRA

23 anos / LISBOA

É assistente técnica no Hospital São Francisco Xavier e quer estudar para ser Assistente Social. Está num serviço onde não lida com doentes/público, mas vê-se a fazer esse trabalho no futuro.

Devido à situação que estamos a passar, afirma que a situação no hospital está o caos, muito pior do que se fala. Vive com a mãe (conta que a mãe é a sua maior fã), padrasto e irmão. Descreve-se como bem-disposta e valoriza o bom-humor das pessoas à sua volta. Canta em karaokes e teatros, começou a interessar-se mais para o fado por causa da avó. Fala da avó com carinho, é muito castiça e apoia-a muito.

Tem aulas de voz há 1 ano. Canta em restaurantes e coletividades. Há muito tempo que não canta por causa da pandemia. As suas referências na música são: Maria Teresa de Noronha, Amália Rodrigues, Tristão da Silva e Carminho. Participa no ATN porque quer muito que a oiçam cantar e mostrar que o fado também é, ou pode ser, jovem. Vai apelar ao sentimento de ser português dos jurados e espera que seja suficiente para se levantarem.

 JONAS CARDOSO

27 / LISBOA

Vive com o namorado. Tem 5 irmãos (ninguém é artista, mas têm todos jeito, incluindo o pai e a mãe, são talentos desconhecidos). É ator de teatro musical. Neste momento dá aulas de dança a crianças dos 3 aos 9 anos. Frequenta o primeiro ano da licenciatura de Publicidade e Marketing. Decidiu ir agora para a faculdade porque com a pandemia percebeu que queria saber mais.

Com 18 anos queria trabalhar e ganhar dinheiro e deixou a faculdade para outro plano. Desde pequeno que cantava e dançava para a família. Quando foi assistir com a mãe o musical “My Fair Lady”, ficou encantado e foi aí que percebeu que era aquilo que queria. Lembra-se que voltou a ver esta peça mais umas 7 vezes.

Aos 13 anos a mãe inscreveu-o num casting para o La Féria. Entrou no Música no Coração, esteve um ano em cena. Desde aí nunca deixou os teatros musicais: participou “West Side Story”, “Vida no Telhado”; “Peter Pan”; “Pequena Sereia” e “A Rainha da Neve”. Tem medo da exposição e decidiu participar para contrariar esse medo. Não se considera um grande cantor e quer ultrapassar todos os medos. A mãe não sabe que está a concorrer, acha que se souber vai “cair da cadeira”.

DEBBIE MONTEIRO

24 ANOS / QUELUZ

Vive com os pais em Queluz que a apoiam muito no sonho da música, mas consideram que é necessário um plano B, e por isso, está no 1º ano de doutoramento de História de Arte. Desde os 2 anos de idade, pelo menos, que cantava e dançava em qualquer lado! A música sempre foi uma paixão. Começou a estudar teatro musical a partir dos 13 anos, depois foi chamada para fazer o “Aladino” e acabou por fazer também o “Feiticeiro de Oz” e “Pocahontas”.

Pertence à banda SPELL. Está mais habituada a atuar em grupo, mas também já fez noites de fado a solo e um ou outro evento. Estar a concorrer sozinha ao ATN é assustador, mas precisa deste desafio: “vim atirar-me de cabeça porque tenho que habituar-me a lidar com os meus nervos”. Pratica ginástica acrobática desde os 8 anos. Não faz competições, só apresentações.

Tem namorado, estão juntos há 8 anos. Prestaria uma homenagem aos pais ou à avó. Emociona-se a recordar a avó que morreu quando tinha 12 anos. Decidiu vir ao ATN porque teve muito tempo para pensar na quarentena, percebeu que não se quer limitar à sua banda, SPELL,e que quer voltar ao teatro musical e cantar sozinha também.

SCARDINNI

26 anos / Queluz

É guitarrista dos Calema há 1 ano. Recebeu um convite da produtora deles para fazer um casting, passou e ficou. Por ser uma coisa recente, com a pandemia, ainda só tocaram juntos 5 vezes. Antes da pandemia não cantava, só back vocals, então esta fase menos boa transformou-se numa nova oportunidade. Concorreu ao ATN por incentivo de uma amiga. Nunca participou em nenhum programa e achou interessante.

Vive sozinho, veio do Brasil em 2017 para Portugal com a ex-mulher e a filha porque recebeu uma proposta para ser músico numa Igreja e achou viável e bom para trazer a família. O resto da família está no Brasil. Trabalhou numa empresa de limpezas durante 2 anos, saiu da empresa, separou-se e recebeu o convite dos Calema, tudo na mesma altura.

A filha chama-se Malu e tem 4 anos, é pequenina e agitada, ainda não liga nada à música. Tem um EP de originais no Spotify, lançou em Outubro de 2020. “Na pandemia escrevi muita coisa”.

PAULA SÁ 

41 ANOS / ODIVELAS

Cantora e atriz profissional. Tem mestrado em artes performativas. Descreve-se como uma artista na sua essência, sempre disposta a partilhar emoções. É uma pessoa livre, frágil e carente, mas com imensa personalidade e força. Está ciente das suas qualidades. Começou muito cedo. Foi a primeira concorrente do primeiro Chuva de Estrelas.

Já leva 27 anos de música e teatro, já trabalhou com o Filipe La Féria. O seu maior sonho é gravar um álbum com músicas suas. Teve um grupo de música pop, Xanadu nos anos 90. Dedicou-se também a trabalhar em dobragens. Curiosa, e versátil, canta qualquer género de música. Diz que a sua voz é muito exercitada. Neste momento dá aulas de teatro e adora. Os seus alunos têm várias idades.

Saiu de casa com 16 anos e deixou no Porto o seu “Euro milhões”, que é toda a sua família. Vai ao Porto pelo menos uma vez por mês para ir buscar forças aos seus pilares: pais e avós, que sempre a apoiaram. O pai também era cantor e ver a sua filha a seguir os mesmos sonhos, deixa-o muito orgulhoso. Tem uma filha de 12 anos. Diz que a filha tem muita luz. Vem ao programa para se sentir viva. É mais um desafio…

Leia também: João Mendonça é o primeiro candidato a conquistar os 100 jurados no “All Together Now”

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