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Joana Taful: “Quiseram fazer de mim a vilã, a cobra, deste Big Brother”

Duarte Costa
4 min leitura
Dois às 10/Instagram

Joana Taful gostou da experiência no Big Brother, mas sente que a produção não passou as suas melhores imagens e fez dela uma vilã. Ainda assim, não se importaria de voltar uma semana à casa onde conseguiu crescer em termos de “resiliência, paciência e autocontrolo”. “Às pessoas que estiveram comigo, dei amor de mãe, fui conselheira e o ombro amigo” garantiu ao A Televisão.

Joana Taful, ex-concorrente do Big Brother, foi a convidada desta quarta-feira do A Televisão. Num direto que durou cerca de uma hora, resumiu um pouco da sua experiência no reality show e assumiu que até gostaria de regressar durante uma semana.

Tinha vontade de voltar lá uma semaninha. Entrar, só, e dizer tudo aquilo que eu penso. Eu estive lá um mês, acabei por ter muito filtro, mas mesmo assim fui condenada cá fora. A cobra. Mas gostava de voltar“, admitiu.

De seguida, revelou algumas das principais dificuldades que sentiu. “A falta da minha casa de banho. Às tantas, durante o dia, não há nenhum momento de privacidade. E faz falta, porque aquilo é muita pressão psicológica e as pessoas acabam por não ter muita noção disso“, explicou.

A primeira semana foi muito difícil, porque eu não tinha a real noção do que estava a fazer. Quando comecei a ficar mais à vontade… Mas eu acho que as imagens mais engraçadas acabaram por não passar. Quiseram fazer de mim a vilã. Mas eu saí da casa e os colegas sentiram a minha falta. Discuti muitas vezes com o Miguel, o Rúben da Cruz, mas dou-me muito bem com o Rúben da Cruz. Nunca foi nada de grave. De berros. Aliás, isso para mim estava fora de questão“, garantiu.

Joana Taful disse ainda que, se pudesse voltar atrás, teria evitado a conversa que alguns concorrentes tiveram, no quarto, sobre Catarina Severiano. “Depois eu até falei com ela, estava a sentir-me mal por ela. Eu achei que foi muito feio e por isso não teria dado a hipótese de estar naquele quarto. Mas estamos ali fechados durante 24 horas e é muito difícil controlar certas emoções. Mas se pudesse mudar algo, seria isso“, assegurou, antes de sublinhar que, num mês de jogo, não criou “nenhum inimigo”.

Nós, lá dentro, somos um bróculo frito. Pensamos em tudo, mas nada faz sentido (…) “Nós discutimos por coisas ridículas, como falta de café, pão… Nós não passávamos fome, mas tínhamos de gerir tudo muito bem. E quando um vai comer uma tosta mista, vão todos comer uma tosta mista“, recordou.

O que me fazia mais confusão era ter de comer comida de tropa. Atum, salsicha, massa, arroz… Um mês a comer coisas assim, não apetece. Eu tinha saudades de comer uma salada simples, com frango. Saudades de um bom pequeno-almoço. Um pão. Era só pão de forma…“, acrescentou.

Por fim, questionada sobre o que é que a participação no Big Brother lhe deu, Joana Taful respondeu. “Deu-me resilência, paciência e autocontrolo. O que eu dei? Às pessoas que estiveram comigo, dei amor de mãe, fui conselheira, o ombro amigo… E as pessoas que saíram têm todas essa ideia de mim“, completou.

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