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Joana Duarte sobre quando descobriu que ia ser mãe: “Tive um choque”

Joana Duarte foi mãe pela primeira vez este ano.

Ana Ramos
5 min leitura
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Joana Duarte foi uma das convidadas de Maria Botelho Moniz, no programa das tardes da TVI, e falou sobre a maternidade.

A atriz de 36 anos foi mãe há cerca de seis meses e revelou que já tinha pensado em ter filhos: “Já me tinha passado pela cabeça várias vezes, até já tinha pensado várias vezes que, se calhar, iria passar o meu tempo e já tinha aceitado que, se não for para ser, não vai ser e tenho de ser feliz na mesma com filhos ou sem filhos”.

“Acho que há uma pressão que está muito presente na sociedade. Então, quando as mulheres chegam ali aos 30, passam dos 30, começam ali a levar mais com essa questão. Ainda por cima, estava a morar na Austrália e na Austrália as miúdas com 18, 20 já têm um, dois filhos. De repente, apareço eu ali e toda a gente me perguntava ‘então, mas tu não tens filhos?’, ‘não queres ter filhos?’. E ter ido lá fez-me questionar mais porque, na Europa, eu sinto que são pais mais tarde”, contou Joana Duarte.

No entanto, a vida trocou as voltas a Joana Duarte e ficou grávida: “A Mia não foi, de todo, programada, mas não mudaria nada”.

“A reação foi: ‘O que é que eu faço à minha vida?’. (…) Eu tive um choque porque não estava mesmo à espera. Fiquei naquela, não sei… eu, pelo menos, pensei muito na minha liberdade. Claro que acabamos por ser egoístas e que muda, claro que muda muito”, recordou Joana Duarte, acreditando que ‘a ficha ainda não lhe caiu’.

Joana Duarte confessou que viveu a gravidez “com tranquilidade”, mas com algumas dores: “Custava-me bastante a andar. Passei a gravidez toda sempre com muitas dores, limitou-me bastante. Fiquei muito sedentária. Ainda tentei fazer um bocado [de exercício] durante a gravidez, mas não conseguia mesmo. Não conseguia dar uma passada, às vezes”. “Primeiro, entra a frustração e, depois, entregas-te ‘ok, não vale a pena estares frustrada, hei de conseguir estar bem outra vez’”, continuou.

“É estranho porque, quando vejo uma grávida, eu acho sempre as grávidas lindas e a mim também me diziam ‘tu estás linda’, mas parece que uma pessoa se sente… eu acho que era mesmo por não ter muita mobilidade. Parecia que não era eu e fez-me respeitar muito as pessoas que têm dificuldades de mobilidade”, lembrou Joana Duarte.

Quando se começou a aproximar a altura do parto, Joana Duarte confessou ter “medo” e ansiedade: “Mas também acho que é mais fácil do que eu estava à espera”. Mia nasceu de cesariana não programada, às 38 semanas de gestação.

“É uma trip… ainda por cima cesariana, estás ali, estão a mexer-te e, de repente, ouves um chorar e trazem-te assim um bebé. Acho que é um estado de choque, fiquei num estado de choque! Invadiu-me um sentimento de proteção muito grande”, descreveu ainda Joana Duarte.

“Cada dia que passa gosto mais da ia, daria a vida por ela naquele segundo, agora, esse amor que as pessoas falam que, mal vês, não. Eu senti que nós ainda tivemos de nos conhecer, mas olhei para ela e senti muita proteção”, disse Joana Duarte, acrescentando que sentiu “uma responsabilidade muito grande e uma alegria”.

“Sentes uma alegria muito grande, mas, depois, também tens um medo… Ou seja, como gostas tanto e estás a dar tanto de ti e é um bocado de ti, tens a outra face que é ‘e se eu perco e se alguma coisa acontece?’. Eu gostava de ser uma pessoa bastante relaxada, bastante na boa”, rematou Joana Duarte.

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