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Joana Amaral Dias revela por que decidiu adotar uma criança

A Televisão
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Joana Amaral Dias esteve à conversa com Manuel Luís Goucha, no programa ‘Conta-me’, da TVI.

Numa conversa franca, Joana Amaral Dias confessou a Manuel Luís Goucha ter um sentimento agridoce por Portugal. “É o meu maior desgosto de amor”, atirou.

“Amo profundamente o meu país, mas ele é tão fraquinho… É tão desorganizado, é tão corrupto, é tão trapalhão… Então, é preciso muita ternura, muito investimento, muita doçura, para ver esses defeitos como coisas positivas”, acrescentou.

Joana Amaral Dias recordou o progenitor, que faleceu em 2019. “O meu pai era um pai completamente atípico. Nunca foi um pai de se sentar connosco a fazer os trabalhos de casa, muito menos de nos ir buscar ou levar à escola. Era muito exigente, quando se lembrava de ser, mas era muito brincalhão”, disse, revelando que as melhores memória que tem do pai são as “as brincadeiras.”

“Ele às vezes parecia mais avô, embora tenha sido pai novo, aos 26 anos foi pai do meu irmão. Gostava muito de nos ensinar coisas, era exigente, fazia competições. São as melhores memórias que guardo dele. Quer essa vontade de passar conhecimento, quer a ideia de liberdade e de pensamento crítico, que é o diapasão da nossa educação”, afirmou Joana Amaral Dias.

Sobre a morte do pai, a psicóloga garantiu que a profissão não lhe deu “ferramentas” para lidar com a perda de forma mais leve. “Há momentos em que há consciência, mas sofre-se da mesma maneira. A dor mental é igual a outra pessoa qualquer. Também precisamos de ajuda. Aliás, para sermos psicoterapeutas, uma das etapas mais importantes é sermos ‘psicoterapeutizados’, até para não misturarmos a nossa história com as dos outros”, confessou.

Mãe de três filhos, Vicente, de 27 anos, Luz, de seis, e Dinis, de cinco, Joana Amaral Dias falou sobre o facto de ter adotado o último filho, quando este tinha dois anos de idade. “Sempre achei que devia retribuir tudo o que de bom a vida me deu”, explicou, referindo ainda o motivo da decisão de adotar Dinis. “Esperámos muito tempo, porque em Portugal tudo demora, mas valeu a pena a espera”, afirmou.

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