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Jô Caneças atravessa fase difícil

A. Oliveira
3 min leitura
Jô Caneças

Depois de na segunda-feira, Manuel Luís Goucha ter recebido Roberto Leal para falar sobre o cancro de pele contra o qual luta, foi a vez do apresentador ser recebido por Jô Caneças em sua casa para ouvir a história da socialite.

Jô confessa a Manuel Luís Goucha que a doença a tem limitado, mas que ainda assim tenta contorná-la e esquecer que a tem. Com a entrevista a ser concedia para servir de inspiração para quem passa pelo mesmo, a mulher de Álvaro Caneças conta que gosta “muito da vida, de ver gente”, daí que seja visita assídua do Casino Estoril.

A socialite conta que a doença lhe tenta limitar a vida. “Não posso dar beijos, os médicos proibiram-me”, diz desgostosa. Além disso, há cheiros que já não suporta como o das lacas e dos perfumes, mas o pior é ter de lidar com as sessões de quimioterapia. “São cinco horas a levar com o cateter. Trago a botija para casa e estou mais 48 horas a levar com aquela droga. Quando tiro, parece que ainda fico pior… Parece que me faz falta! Chego a andar de cadeira de rodas”, diz.

Com o cancro no pâncreas a progredir para outros órgãos como o fígado, os médicos avançaram com sessões de quimioterapia antes da operação. Nessa altura, Jô conseguia aguentar as dores. A própria acredita que o facto de estar “fortezinha” ajudava a aguentar, o problema são as sessões pós-operação. Com as sessões de quimioterapia, viu-se obrigada a rapar o cabelo.

Jô conta ainda que foi operada durante sete horas e meia, tendo levado 40 pontos no total. Quando acordou recorda de ter pensado para si mesma que “parecia uma astronauta”.

Sobre o apoio familiar, a mulher de Álvaro Caneças reforça a sua importância, pois se não fosse o marido a dar-lhe força e a acompanhá-la aos tratamentos teria desistido. “Esta doença começa a entrar em nós e muda a cabeça e o organismo”, desabafa.

A mulher de Álvaro Caneças garante que, se não fosse o marido, já teria desistido. «Ele dá-me força e vai comigo [aos tratamentos]. Se não fosse ele, em algumas alturas, já tinha desistido. Esta doença começa a entrar em nós e muda a cabeça e o organismo», frisa.

Com uma mensagem de esperança sempre presente ao longo da entrevista, Jô apela a quem enfrenta este tipo de situações “Nunca desistam. Não cruzem os braços, vão à luta. Procurem outros médicos, recorram a produtos naturais. Peçam a Deus, mas não deixem a medicina. Vão sempre até à última”.