Jessica Athayde nunca teve pudores em falar sobre a sua gravidez chegando a criticar publicamente alguns dos episódios complicados que viveu. Agora resolveu partilhar com o público a sua intimidade de grávida e recém-mamã através de um documentário original para a Vogue Portugal.Â
O rosto da TVI anunciou na noite desta quinta-feira, 19 de setembro, que é a protagonista de ‘Waiting for Oliver — Jessica Athayde on the record’ e promete revelar mais detalhes da sua gravidez, havendo um que promete ser polémico e que está já a suscitar dúvidas à comunidade médica.
A dado momento, Jessica Athayde revelou que decidiu consumir a sua própria placenta em smothies e cápsulas, depois desta ser transformada em comprimidos após o nascimento de Oliver.
À Vogue, a atriz contou que decidiu “comer a placenta em smothies a seguir, feitos por uma pessoa entendida. E essa pessoa também vai fazer cápsulas. Tenho lido muito sobre isso”.
Ainda que invulgar e até ilegal, a decisão de Jessica não é inédita. Hilary Duff e Kim Kardashian, por exemplo, já transformaram o órgão em comprimidos que consumiram misturados com smoothies, garantindo que se sentiram com mais energia para enfrentar o dia-a-dia de mães.
De acordo com o obstetra e ginecologista Fernando Cirurgião, ouvido pela Magg, não há evidência cientifica sobre os resultados da toma da placenta para a mãe. No entanto, o médico sublinha que a placenta nunca deverá sair do hospital, uma vez que é material a ser incinerado.
“A lei portuguesa não permite a utilização de produtos biológicos, estes têm de ser incinerados. É a nossa lei, por isso estamos a falar de uma prática ilegal”, disse o médico à Magg.
A toma da placenta materna é defendida em muitas regiões do globo, com a indicação de que a toma do órgão pode servir para tratamento de distúrbios do sono, inflamações e cicatrizes ou para regulação hormonal durante a menstruação e menopausa. Esta é uma prática comum na China, na Coreia do Norte, na Coreia do Sul e no Vietname.
