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Jessica Athayde goza com críticos. Em vez de filho ‘bicha’, quer ‘drag queen’

André Vilar
3 min leitura

A gravidez de Jessica Athayde é dos assuntos mais comentados na imprensa cor-de-rosa, e, pelo menos até maio (altura em que deverá nascer a criança), assim o será. Na sua participação recente no programa Cá por Casa de Herman José, Jessica afirmou que queria uma menina mas, visto ser um menino, só lhe restava esperar que fosse uma bicha.

As declarações da atriz depressa deram que falar e gerou-se bastante polémica em torno das mesmas. Tal zumbido obrigou Jessica a prestar declarações públicas, esta quarta-feira, através do seu blog. A companheira de Diogo Amaral tentou justificar a frase proferida na RTP1 e explicou a sua posição face à homossexualidade.

“Escrevo este post sem me desculpar minimamente das declarações com sentido de humor que fiz no programa do Herman. Alguns de vocês que me seguem já sabem que o politicamente (supostamente) correto neste país não é a minha praia. E disse com sentido de humor, mas com a maior recetividade do mundo, que queria um filho bicha pois tinha sonhado a vida toda com uma rapariga e vou ter um rapaz. Na minha família de sangue tenho um casamento, aliás tenho vários, mas tenho um que é entre duas pessoas do mesmo sexo. Os meus melhores amigos são gay (trato-os por bicha e eles chamam-me o mesmo a mim) e nem todos tiveram a sorte de ter uma mãe que os aceitasse exactamente como são. Eu não sei o que o meu filho vai ser, só espero que seja saudável e seja lá qual for a sua orientação sexual terá sempre um tratamento igual de mim. Não me considero uma mulher muito à frente por isso, apenas uma mulher normal e não preconceituosa. Odeio preconceituosos!”, começou por escrever.

Jessica Athayde, no entanto, não se ficou por aqui. A atriz falou ainda do seu ódio por rótulos e concluiu o texto de forma, mais uma vez, arriscada. É que de ‘bicha’ passou para ‘drag queen’.

“Apesar de ter namorado e de estar grávida de um rapaz, para vosso choque sou uma pessoa que gosta de pessoas e não liga a rótulos. E o que me choca com as coisas que leio não são as ofensas à minha pessoa (algumas horríveis! ‘Devias morrer’, por exemplo), são sim as ofensas a todas as diferentes orientações sexuais! Há quem as trate como doenças ou o que for, e isso faz-me muita confusão. Agora vou ver Ru Paul’s Drag Race. Pode ser que em vez de um filho bicha tenha a sorte de ter um filho drag que me maquilhe e encha de cores até ao fim da vida”, concluiu.