Maria Botelho Moniz revelou em entrevista a Cláudio Ramos no programa “Dois às 10” que soube que estava grávida quando saiu a (polémica) crónica assinada por Alexandre Pais, no Correio da Manhã, sobre o corpo e imagem da apresentadora do matutino da TVI.
Durante a conversa, Cláudio Ramos recordou essa “célebre polémica” que calhou numa altura em que ele estava de férias. “Nessa altura, quando foi escrita aquela polémica, tu já estavas grávida. Bate exatamente com o que acabaste de dizer, quando engordaste muito. Era fácil de justificar”, disse o apresentador.
Cláudio Ramos quis saber como Maria Botelho Moniz lidou com esse momento.
“Foi difícil, por isso é que eu tive muita dificuldade em falar do assunto e eu não queria falar do assunto porque eu só me apetecia dizer “isto é mais do que comentar o corpo de uma mulher, isto é sem saberem” porque lá está, falar sem saber o que as pessoas estão a passar, é falar do corpo de uma mulher que está grávida, mas ainda numa fase muito frágil de que tudo pode acontecer“, confessou a apresentadora.
Maria Botelho Moniz admite que foi complicado gerir esse momento. “Porque depois pensas “eu não posso se stressar, eu não posso estar ansiosa, porque tudo afeta o bebé”. Mas ao mesmo tempo és o centro da conversa durante ali alguns dias, porque se escreveu muita coisa, porque se disse muita coisa, porque muitas pessoas me vieram defender e tu estás ao mesmo tempo a viver um momento feliz, mas só queres que te deixem em paz, porque queres proteger o que está aqui a acontecer”
Na altura, Maria Botelho Moniz estava grávida de 7 semanas e no dia antes da entrevista a Manuel Luís Goucha, ouviu o coração do bebé pela primeira vez. “No dia antes de ir ao Goucha, eu fui ao Goucha numa terça-feira, era suposto ter ido numa segunda, mas eu tinha uma consulta, que foi nessa consulta no dia antes que eu ouvi o coração pela primeira vez. Portanto, eu nem sabia se estava tudo bem e já estava a mexer com o meu sistema“, revelou.
A apresentadora terminou com um apelo: “Por isso que eu digo, não falemos do corpo dos outros, porque… e se eu estivesse no processo e ainda não tivesse conseguido… Não sabemos o que está por trás”.
