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Francisco Moita Flores: a morte da mãe, a doença do pai e a acusação de corrupção

Vanessa Jesus
3 min leitura
Reprodução TVI

Francisco Moita Flores foi entrevistado por Manuel Luís Goucha e recordou alguns momentos difíceis da sua vida, inclusive a morte da mãe.

Francisco Moita Flores foi convidado de Manuel Luís Goucha no programa das tardes da TVI e recordou alguns momentos difíceis da sua vida, inclusive a morte da mãe.

O ex-inspetor da Polícia começou por receber uma mensagem da mulher, Filomena Gonçalves, que o deixou emocionado. “Não estava à espera destas palavras“, começou por dizer a Manuel Luís Goucha.

A minha vida foi sempre construída na base do afeto, sempre a pensar nos outros. Eu fiquei sempre para o último“, acrescentou Francisco Moita Flores.

Francisco Moita Flores Goucha Tvi 2
Reprodução TVI

O ex-inspetor da Polícia salientou a diferença entre morrerem pessoas que não conhece e alguém da sua família. “Os nossos mortos nunca são cadáveres. Não dá para banalizar a morte“, afirmou, recordando o dia em que recebeu a morte da progenitora quando estava a trabalhar.

Estava a avaliar a minha mãe como os cadáveres com quem trabalhava. Comecei a sentir um peso, um aperto que se ia agonizando. Foi um choque. Foi então que um homem que lida tanto com a morte percebeu o que era morrer…“, acrescentou, emocionado.

“A morte é isto: é a ausência definitivamente do abraço, daquela palavra que nos conforta“, afirmou Francisco Moita Flores, recordando a progenitora.

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De seguida, revelou que recebeu uma notícia muito triste antes de entrar no programa: “Tenho passado um ano horrível, tenho estado praticamente em isolamento, a escrever à mão“.

Soube hoje que o meu pai estava gravemente doente com Covid-19, não foi a melhor noticia. Espero que não aconteça… mas faz-me ter medo“, revelou Francisco Moita Flores, visivelmente emocionado.

De seguida, foi surpreendido com um vídeo da filha e de dois netos. “A melhor herança que deixo quando partir“, disse ainda a Manuel Luís Goucha. Foi autarca, mas acusado de corrupção e branqueamento.

Sobre o assunto garantiu estar inocente. Algumas coisas conseguiu provar, outras acredita que um dia vai ser revelada toda a verdade. “É um filme. A vida ensinou-me a ter calma e paciência para perdoar a estes trastes. A verdade virá ai, um dia estes”, disse. Francisco Moita Flores rematou com um apelo a todos os portugueses: cumprirem todas as medidas de segurança sugeridas pela DGS.

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