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Francisco Marques, jovem seminarista português: “Sou o filho espiritual do Papa Francisco”

"Ele, para mim, é como um avô que me acompanha", disse Francisco Marques.

Ana Ramos
3 min leitura
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Francisco Marques, um jovem seminarista português que criou amizade com o Papa Francisco, esteve, esta terça-feira à noite no “TVI Extra” para falar sobre o Santo Padre e comentar alguns assuntos.

“Eu tenho o número pessoal dele, nós falamos. Ele, para mim, tornou-se como um avô e eu acho que isso é incrível. Nós nunca vimos isso na história, pelo menos, que eu saiba. Sim, podemos chamar um privilégio, mas, para mim, eu vejo isso com muita responsabilidade também”, comentou.

Francisco Marques contou que tem vários vídeos com o Papa, que já mandou “mensagens para a comunidade do seminário” onde o jovem esteve e também para a sua família. “Mas, mesmo que não tivéssemos, isso não é o importante. O que está aqui por detrás é que eu sou, digamos assim, o filho espiritual do Papa Francisco. Ele, para mim, é como um avô que me acompanha e eu já há alguns anos que organizo uns retiros em Fátima e o Papa Francisco tem lutado imenso pelo diálogo religioso”, continuou.

“Ele encoraja-me imenso. Às vezes, já tive vontade de desistir perante isto tudo, já pensei, mas ele encoraja-me como um pai”, disse ainda Francisco Marques em relação às críticas que recebe.

Durante o programa, Francisco Marques foi questionado sobre a sua opinião sobre o tarot: “Eu sou escritor, já tenho sete livros publicados. O livro que despoletou a amizade com o Papa Francisco fala precisamente sobre isto”.

“Nesse livro – porque eu estou a estudar Filosofia em particular, a especializar-me em Filosofia das Religiões –, todas as religiões têm certas coisas de positivo. Todas elas procuram Deus, esta entidade, preencher o vazio que o homem tem da espiritualidade”, acrescentou Francisco Marques, defendendo que “um católico não o pode fazer”.

Francisco Marques foi questionado ainda por um seguidor sobre a opinião do Santo Padre sobre a homossexualidade: “O Papa Francisco já falou imenso sobre isso, há imensos artigos na Internet sobre isso e aquilo que ele diz, que é também a minha opinião e que deve também ser a opinião de todos os católicos, é ‘Quem sou eu para julgar?’”.

“Foram essas as palavras do Papa Francisco e que todos nós devemos aprender a fazer nossas. Quem somos nós para julgar? Porque nós, hoje, vivemos num mundo, na minha opinião, em que julgamos continuamente tudo e todos”, adiantou ainda.

Francisco Marques comentou ainda que a Igreja Católica “precisa de padres que sejam sinceros, que não estejam sempre a perseguir os outros, que não tenham inveja”: “Aquilo que os padres deve fazer é evangelizar, aquilo que eu estou a fazer”.

Veja aqui o programa completo.