Na primeira parte da gala do Big Brother deste domingo, dia 5 de novembro, Flávio Furtado revelou os dois aspetos que considera que estão a estragar os reality shows em Portugal. Para ele, existem dois grandes problemas que afetam a qualidade dos programas.
“Nós, hoje em dia, temos dois grandes problemas e que têm estragado os realities em Portugal que é: primeiro a maior parte das pessoas não saberem falar em português, aquilo que ele [André Lopes] fez foi uma analogia. Não o deveria ter feito, mas hoje em dia não se pode fazer nada (…)”, começou por dizer Flávio Furtado.
Em seguida, destaca o segundo motivo: a influência das redes sociais no reality show. “A outra questão que, para mim, tem sido muito má para os realities é os próprios dos concorrentes entrarem muito balizados, balizados porque sabem que não podem dizer muitas coisas porque as pessoas quando querem interpretar pelo lado que menos lhe convém, interpretam; balizados porque sabem que há comentadores cá fora que se deixam influenciar por redes sociais, não têm opinião própria, brincam com muito com ganhar gomas, mas andam à cata de likes nas redes e não desempenham o seu papel de forma imparcial e então não conseguem ver as coisas boas e as coisas más dos concorrentes, só veem aquilo que as redes sociais – que eu também recebo testamentos de pessoas, de todas as claques a tentarem influenciar-me“, acrescentou.
Por fim, Flávio Furtado lamentou: “Tenho pena que alguns comentadores se deixem influenciar e tenho muita pena que os concorrentes entrem muito balizados“.
Após a intervenção do comentador, Cristina Ferreira deixou um recado aos comentadores: “Já que não queremos que os concorrentes ultrapassem os limites dava muito jeito que as pessoas que comentam não ultrapassassem os limites devidos e o que é aceitável dentro de um jogo destes“.
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